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Morre segunda criança nos EUA após contrair raro vírus

Enterovírus EV-D68 preocupa autoridades após deixar mais de 500 infectados, a maioria crianças


	Hospital americano: mais de 500 pessoas já foram infectadas pelo enterovírus EV-D68
 (Ann Hermes / Getty Images)

Hospital americano: mais de 500 pessoas já foram infectadas pelo enterovírus EV-D68 (Ann Hermes / Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de outubro de 2014 às 17h24.

Nova York - Um menino de quatro anos morreu subitamente após contrair o enterovírus EV-D68, uma rara e desconhecida infecção respiratória que preocupa as autoridades dos Estados Unidos, onde há mais de 500 pessoas infectadas, a maioria crianças.

Na semana passada, foi divulgada a morte de uma menina por causa deste vírus, mas em seu caso o óbito se deveu a uma dupla infecção, de estafilococo áureo com o enterovírus EV-D68.

Depois dela, em 25 de setembro, morreu em Nova Jersey (nordeste) o pequeno Eli Waller, embora as causas de sua morte não tenham sido reveladas até este fim de semana.

Mais novo de trigêmeos, Eli não foi à aula nesse dia e foi deitar com os olhos avermelhados. Ele morreu dormindo.

"Esta é uma exceção com relação a outros casos no país", disse Jeffrey Plunkett, chefe dos serviços de Saúde na cidade de Hamilton Township (Nova Jersey), à emissora ABC.

"Ele não apresentava sinais de doença e sua morte foi repentina e brusca", acrescentou.

O enterovírus EV-D68, cujos sintomas se parecem com os da gripe, causa dificuldades respiratórias e, às vezes, fraqueza muscular. Desde meados de agosto, o vírus infectou 538 pessoas em 43 estados do país, a maioria crianças, segundo os Centros para o Controle e a Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos.

No mês passado, as autoridades de saúde americanas expressaram sua preocupação com a descoberta de vários casos deste vírus, que não é novo, mas antes era muito raro.

Isolado em 1962 na Califórnia (oeste), o vírus é aparentemente transmitido quando um doente tosse ou espirra ou quando alguém toca uma superfície infectada.

Não há vacina contra o EV-D68 e os especialistas não entendem a razão como o vírus está se espalhando agora. Ele é da família do mesmo vírus que causa a pólio.

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