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Morre fotógrafo René Burri, autor do famoso retrato de Che

Informação foi confirmada pelo fotógrafo suíço Michael von Graffenried, de 57, que conhecia René Burri "há 40 anos"

O fotógrafo suíço René Burri, autor da célebre foto do jovem Che Guevara fumando um charuto, é visto em Havana (Adalberto Roque/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de outubro de 2014 às 16h45.

Genebra - O fotógrafo suíço René Burri, autor da célebre foto do jovem Che Guevara fumando um charuto, faleceu em Zurique, nesta segunda-feira, aos 81 anos - informou o site sept.info.

O site especializado em fotografia limitou-se a informar que Burri foi vítima de uma "longa doença".

A informação foi confirmada pelo fotógrafo suíço Michael von Graffenried, de 57, que conhecia René Burri "há 40 anos".

Considerado um dos mais importantes fotógrafos de seu país, Burri teve como mentor o mito francês Henri Cartier-Bresson, eternizado por captar o que chamava de "instante decisivo".

O fotógrafo suíço começou a trabalhar para a agência Magnum em 1959. Ele deu a volta ao mundo e cobriu os principais acontecimentos políticos mundiais.

Ele vivia entre Zurique, sua cidade natal, e Paris. No ano passado, doou todos os seus arquivos - cerca de 30 mil fotos - para o Museu do Eliseu, em Lausanne, Suíça. Suas imagens foram exibidas em vários museus, em especial no de Zurique, em 2013.

Sua primeira publicação, que o tornou famoso, foi uma série sobre a retrospectiva de Picasso, no Palazzo Reale de Milão.

Burri também imortalizou outros grandes nomes do século XX, como o líder cubano Fidel Castro, o arquiteto francês Le Corbusier e o pintor suíço Alberto Giacometti.

Embora fizesse a cobertura de guerras, Burri não fotografava corpos.

Em 2011, conquistou o Reinhardt von Graffenried Lifetime Achievement Award, um dos principais prêmios de fotojornalismo mundial.

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Genebra - O fotógrafo suíço René Burri, autor da célebre foto do jovem Che Guevara fumando um charuto, faleceu em Zurique, nesta segunda-feira, aos 81 anos - informou o site sept.info.

O site especializado em fotografia limitou-se a informar que Burri foi vítima de uma "longa doença".

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Considerado um dos mais importantes fotógrafos de seu país, Burri teve como mentor o mito francês Henri Cartier-Bresson, eternizado por captar o que chamava de "instante decisivo".

O fotógrafo suíço começou a trabalhar para a agência Magnum em 1959. Ele deu a volta ao mundo e cobriu os principais acontecimentos políticos mundiais.

Ele vivia entre Zurique, sua cidade natal, e Paris. No ano passado, doou todos os seus arquivos - cerca de 30 mil fotos - para o Museu do Eliseu, em Lausanne, Suíça. Suas imagens foram exibidas em vários museus, em especial no de Zurique, em 2013.

Sua primeira publicação, que o tornou famoso, foi uma série sobre a retrospectiva de Picasso, no Palazzo Reale de Milão.

Burri também imortalizou outros grandes nomes do século XX, como o líder cubano Fidel Castro, o arquiteto francês Le Corbusier e o pintor suíço Alberto Giacometti.

Embora fizesse a cobertura de guerras, Burri não fotografava corpos.

Em 2011, conquistou o Reinhardt von Graffenried Lifetime Achievement Award, um dos principais prêmios de fotojornalismo mundial.

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