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Monti diz que Itália precisa de ampla maioria após eleição

Atual primeiro-ministro anunciou na semana passada que será candidato nas eleições nacionais de fevereiro por um bloco centrista

Primeiro-ministro italiano em conferência de imprensa em Roma: Monti afirmou que a Itália tem que deixar a crise financeira para trás (Tony Gentile/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de janeiro de 2013 às 08h51.

Roma - O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse nesta quarta-feira que o próximo governo do país precisa ter uma ampla maioria parlamentar para poder reduzir o número de legisladores, mudar a lei eleitoral e reformar o sistema institucional.

Monti anunciou na semana passada que será candidato nas eleições nacionais de fevereiro por um bloco centrista. As pesquisas mostram que a coalizão rival de centro-esquerda liderada por Pier Luigi Bersani caminha para ganhar a votação, pelo menos na Câmara.

Para fazer as mudanças constitucionais necessárias, "é preciso haver uma grande maioria, maior do que o necessário para governar", disse Monti em uma entrevista para a rádio estatal. Na segunda-feira, Monti disse que vai buscar um aliado pró-Europa após a votação.

Na quarta-feira, Monti disse que queria se aliar com "quem quer mudar o país" em vez de com aqueles que querem que as coisas permaneçam iguais.

Devido à complexidade da lei eleitoral, a coalizão de dois partidos de Bersani pode ganhar uma maioria confortável na Câmara sem ter um comando seguro do Senado, possivelmente fazendo uma aliança com o bloco crucial de Monti, criando uma maioria parlamentar estável.

Na entrevista à rádio, Monti também afirmou que a Itália tem que deixar a crise financeira para trás e que a terceira maior economia da zona do euro deve sair da recessão por volta do final do ano ou início de 2014.

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Roma - O primeiro-ministro italiano, Mario Monti, disse nesta quarta-feira que o próximo governo do país precisa ter uma ampla maioria parlamentar para poder reduzir o número de legisladores, mudar a lei eleitoral e reformar o sistema institucional.

Monti anunciou na semana passada que será candidato nas eleições nacionais de fevereiro por um bloco centrista. As pesquisas mostram que a coalizão rival de centro-esquerda liderada por Pier Luigi Bersani caminha para ganhar a votação, pelo menos na Câmara.

Para fazer as mudanças constitucionais necessárias, "é preciso haver uma grande maioria, maior do que o necessário para governar", disse Monti em uma entrevista para a rádio estatal. Na segunda-feira, Monti disse que vai buscar um aliado pró-Europa após a votação.

Na quarta-feira, Monti disse que queria se aliar com "quem quer mudar o país" em vez de com aqueles que querem que as coisas permaneçam iguais.

Devido à complexidade da lei eleitoral, a coalizão de dois partidos de Bersani pode ganhar uma maioria confortável na Câmara sem ter um comando seguro do Senado, possivelmente fazendo uma aliança com o bloco crucial de Monti, criando uma maioria parlamentar estável.

Na entrevista à rádio, Monti também afirmou que a Itália tem que deixar a crise financeira para trás e que a terceira maior economia da zona do euro deve sair da recessão por volta do final do ano ou início de 2014.

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