Missão da UE e do FMI analisa avanços nas finanças da Grécia
Atenas - Um grupo de analistas da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) deve iniciar nesta segunda-feira em Atenas uma visita de dez dias para constatar os progressos obtidos com o plano econômico adotado pelo Governo grego. O objetivo é verificar se foram cumpridos os requisitos exigidos pelas duas instituições, para então […]
Da Redação
Publicado em 26 de julho de 2010 às 08h01.
Atenas - Um grupo de analistas da União Europeia (UE) e do Fundo Monetário Internacional (FMI) deve iniciar nesta segunda-feira em Atenas uma visita de dez dias para constatar os progressos obtidos com o plano econômico adotado pelo Governo grego.
O objetivo é verificar se foram cumpridos os requisitos exigidos pelas duas instituições, para então aprovar um novo pacote de empréstimos, o segundo, de 9 bilhões de euros, como parte do mecanismo de ajuda europeu.
Os analistas devem visitar os Ministérios de Finanças, Transportes, Saúde, Trabalho, Economia, Marinha Mercante e Meio Ambiente. Em seguida, eles pretendem elaborar a sequência de um relatório para 23 de agosto, que será apresentado à Comissão Europeia (órgão executivo da UE).
Estima-se que o segundo pacote de ajuda externa seja enviado à Grécia por volta de 12 de setembro, após o país já ter recebido em maio passado o primeiro pacote, de 20 bilhões de euros. Para este ano, ainda ficaria pendente um terceiro pacote, de outros 9 bilhões de euros, para novembro.
Os inspetores estudarão o uso que a Grécia faz dos fundos europeus, a privatização do serviço ferroviário, as fontes de energias renováveis e a abertura do mercado a determinadas profissões, cujas formas estavam até agora limitadas. Além disso, examinarão o funcionamento do sistema bancário, que na última sexta-feira passou pelo teste de solvência - foi reprovado apenas um dos seis bancos que participaram do teste.
O ministro das Finanças grego, Giorgos Papaconstantinou, expressou sua certeza de que a Grécia receberá o segundo pacote de ajuda, pois está cumprindo as condições estipuladas no acordo com seus parceiros da zona do euro e com o FMI.
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