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Ministros da Economia de Unasul debatem estratégia ante crise

Reunião deve discutir os rumos que a América do Sul deve tomar para evitar os problemas que atingem a Europa

Os ministros devem adotar medidas destinadas a proteger as reservas monetárias (Jorge Bernal/AFP)
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Da Redação

Publicado em 24 de novembro de 2011 às 17h40.

Buenos Aires - Os ministros da Economia e presidentes dos bancos centrais do bloco sul-americano Unasul se reunirão na sexta-feira em Buenos Aires para debater maneiras de os países se prevenirem da crise europeia, que ameaça reduzir o crescimento da China, grande comprador de suas matérias-primas.

"Os dirigentes da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) deverão discutir basicamente uma estratégia frente à crise na Europa e avançar no processo de integração regional", disse à AFP uma fonte do Ministério da Economia da Argentina.

Os delineamentos a serem debatidos surgirão de reuniões prévias de nível técnico, realizadas por três comissões, que discutirão nesta quarta e quinta-feira sobre a prevenção da crise e o uso das reservas", disse a fonte, que pediu anonimato.

A secretária-geral da Unasul, a colombiana María Emma Mejía, disse nesta quinta-feira que frente à crise na Europa, "a América do Sul é hoje parte da solução e não parte do problema, como acontecia antes".

Segundo ela, no entanto, ainda existem problemas econômicos sérios a serem resolvidos na região, como a fuga de capitais.

De acordo com Mejía, os ministros adotarão medidas destinadas a proteger as reservas monetárias, que chegam aos 600 bilhões de dólares; fortalecer o Fundo Latino-Americano de Reservas (FLAR) para que este se torne mais robusto no caso de uma emergência; e aumentar a troca de moedas locais, como fazem Brasil e Argentina".

Apesar de estar melhor preparada pelo nível de reservas acumuladas e por possuir economias em crescimento, a América do Sul poderá sentir o efeito da crise principalmente através de uma eventual queda da demanda chinesa, um dos mercados mais expressivos para a região, assim como Estados Unidos e Europa.

"A região da Unasul pode sentir os efeitos da crise ser uma produtora de matérias-primas e portanto sempre depende dos países centrais. Os chineses, por exemplo, podem restringir compras de soja da Argentina e de cobre do Chile", disse à AFP Mariano Peretti, analista da consultora Maxinver.

Contudo, diz ele, a América Latina possui a seu favor o fato de as matérias-primas serem essenciais a esses mercados, que poderiam reduzir a demanda, mas não interrompê-la por completo.

Fazem parte da Unasul Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

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Buenos Aires - Os ministros da Economia e presidentes dos bancos centrais do bloco sul-americano Unasul se reunirão na sexta-feira em Buenos Aires para debater maneiras de os países se prevenirem da crise europeia, que ameaça reduzir o crescimento da China, grande comprador de suas matérias-primas.

"Os dirigentes da União das Nações Sul-Americanas (Unasul) deverão discutir basicamente uma estratégia frente à crise na Europa e avançar no processo de integração regional", disse à AFP uma fonte do Ministério da Economia da Argentina.

Os delineamentos a serem debatidos surgirão de reuniões prévias de nível técnico, realizadas por três comissões, que discutirão nesta quarta e quinta-feira sobre a prevenção da crise e o uso das reservas", disse a fonte, que pediu anonimato.

A secretária-geral da Unasul, a colombiana María Emma Mejía, disse nesta quinta-feira que frente à crise na Europa, "a América do Sul é hoje parte da solução e não parte do problema, como acontecia antes".

Segundo ela, no entanto, ainda existem problemas econômicos sérios a serem resolvidos na região, como a fuga de capitais.

De acordo com Mejía, os ministros adotarão medidas destinadas a proteger as reservas monetárias, que chegam aos 600 bilhões de dólares; fortalecer o Fundo Latino-Americano de Reservas (FLAR) para que este se torne mais robusto no caso de uma emergência; e aumentar a troca de moedas locais, como fazem Brasil e Argentina".

Apesar de estar melhor preparada pelo nível de reservas acumuladas e por possuir economias em crescimento, a América do Sul poderá sentir o efeito da crise principalmente através de uma eventual queda da demanda chinesa, um dos mercados mais expressivos para a região, assim como Estados Unidos e Europa.

"A região da Unasul pode sentir os efeitos da crise ser uma produtora de matérias-primas e portanto sempre depende dos países centrais. Os chineses, por exemplo, podem restringir compras de soja da Argentina e de cobre do Chile", disse à AFP Mariano Peretti, analista da consultora Maxinver.

Contudo, diz ele, a América Latina possui a seu favor o fato de as matérias-primas serem essenciais a esses mercados, que poderiam reduzir a demanda, mas não interrompê-la por completo.

Fazem parte da Unasul Argentina, Brasil, Bolívia, Colômbia, Chile, Equador, Guiana, Paraguai, Peru, Suriname, Uruguai e Venezuela.

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