Ministro vê possibilidade de forças sírias atuarem contra EI
De modo a combater os radicais da organização, “há dois conjuntos de medidas: os bombardeios e as forças em terra, que não vão ser as nossas"
Da Redação
Publicado em 27 de novembro de 2015 às 07h19.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da França , Laurent Fabius, considerou hoje (27), pela primeira vez, a possibilidade de as forças do regime sírio poderem se associar à luta contra o grupo extremista Estado Islâmico .
De modo a combater os radicais da organização, “há dois conjuntos de medidas: os bombardeios e as forças em terra, que não vão ser as nossas, mas que devem ser as do Exército sírio livre [oposição], as forças árabes sunitas e, porque não, as do regime e, claros, os curdos”, declarou o chefe da diplomacia francesa à Rádio RTL.
O presidente sírio, Bashar Al Assad, “não pode ser o futuro do seu povo”, reiterou.
Segundo laurent Fabius, o objetivo militar permanece sobre Raqa, reduto do grupo jihadista na Síria, alvo de intensos ataques da aviação russa e francesa há vários dias.
“É para nós um dos primeiros objetivos militares, mesmo o principal, porque se trata do centro nevrálgico do Daesh [nome árabe de Estado Islâmico], onde foram planejados os atentados contra a França”, disse.
Após a visita, nessa quinta-feira (26), do presidente francês, François Hollande, ao presidente russo, Vladimir Putin, os dois países concordaram em “coordenar” as suas ações contra o Estado Islâmico e reforçar a “troca de informações” para combate ao grupo, que reivindicou os atentados de 13 de novembro em Paris e o abate de uma avião de passageiros russo sobre o Monte Sinai, no Egito, provocando a morte dos seus 224 ocupantes, em 31 de outubro passado.
O ministro dos Negócios Estrangeiros da França , Laurent Fabius, considerou hoje (27), pela primeira vez, a possibilidade de as forças do regime sírio poderem se associar à luta contra o grupo extremista Estado Islâmico .
De modo a combater os radicais da organização, “há dois conjuntos de medidas: os bombardeios e as forças em terra, que não vão ser as nossas, mas que devem ser as do Exército sírio livre [oposição], as forças árabes sunitas e, porque não, as do regime e, claros, os curdos”, declarou o chefe da diplomacia francesa à Rádio RTL.
O presidente sírio, Bashar Al Assad, “não pode ser o futuro do seu povo”, reiterou.
Segundo laurent Fabius, o objetivo militar permanece sobre Raqa, reduto do grupo jihadista na Síria, alvo de intensos ataques da aviação russa e francesa há vários dias.
“É para nós um dos primeiros objetivos militares, mesmo o principal, porque se trata do centro nevrálgico do Daesh [nome árabe de Estado Islâmico], onde foram planejados os atentados contra a França”, disse.
Após a visita, nessa quinta-feira (26), do presidente francês, François Hollande, ao presidente russo, Vladimir Putin, os dois países concordaram em “coordenar” as suas ações contra o Estado Islâmico e reforçar a “troca de informações” para combate ao grupo, que reivindicou os atentados de 13 de novembro em Paris e o abate de uma avião de passageiros russo sobre o Monte Sinai, no Egito, provocando a morte dos seus 224 ocupantes, em 31 de outubro passado.