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Ministro francês diz que EI segue para o interior da Líbia

No dia 4 deste mês, o ministro advertiu sobre o risco de aumento de combatentes do Estado Islâmico na Líbia

Instabilidade: a Líbia vive uma guerra civil, desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou um movimento rebelde contra a ditadura (Esam Omran Al-Fetori / Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de dezembro de 2015 às 07h42.

O ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, disse hoje (14) que o grupo extremista Estado Islâmico está avançando da costa para o interior da Líbia , com o objetivo de obter acesso aos poços de petróleo.

“Eles estão em Sirte, o território deles estende-se por 250 quilômetros ao longo da costa, mas estão começando a entrar no interior, em busca de acesso a poços de petróleo e a reservas”, disse Le Drian à rádio RTL.

No dia 4 deste mês, o ministro advertiu sobre o risco de aumento de combatentes do Estado Islâmico na Líbia, mas descartou a possibilidade de uma intervenção militar naquele país.

A Líbia vive atualmente uma guerra civil, desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou um movimento rebelde contra a ditadura de Muammar Khadafi.

Desde as últimas eleições, o poder está dividido entre dois governos, um com sede em Tripoli e outro, reconhecido pela comunidade internacional, em Tobruk.

Os dois governos são apoiados por grupos de islamitas, líderes tribais e traficantes de petróleo, armas, pessoas e droga.

Com a instabilidade no país, o Estado Islâmico e a organização Al Qaeda aumentaram sua influência na Líbia, ganhando poder territorial e aumentando a instabilidade em todo o Norte da África.

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No dia 4 deste mês, o ministro advertiu sobre o risco de aumento de combatentes do Estado Islâmico na Líbia, mas descartou a possibilidade de uma intervenção militar naquele país.

A Líbia vive atualmente uma guerra civil, desde que em 2011 a comunidade internacional apoiou um movimento rebelde contra a ditadura de Muammar Khadafi.

Desde as últimas eleições, o poder está dividido entre dois governos, um com sede em Tripoli e outro, reconhecido pela comunidade internacional, em Tobruk.

Os dois governos são apoiados por grupos de islamitas, líderes tribais e traficantes de petróleo, armas, pessoas e droga.

Com a instabilidade no país, o Estado Islâmico e a organização Al Qaeda aumentaram sua influência na Líbia, ganhando poder territorial e aumentando a instabilidade em todo o Norte da África.

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