Ministro das Relações Exteriores cobra eleições na Venezuela
Ministro declarou que tem cobrado eleições legislativas ao governo venezuelano desde março
Da Redação
Publicado em 7 de maio de 2015 às 19h53.
Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quinta-feira, 7, que tem cobrado do governo da Venezuela a convocação, "no menor prazo possível", das eleições legislativas do país, que deveriam acontecer no segundo semestre deste ano.
A declaração de Vieira foi uma resposta à passagem pelo Brasil das mulheres dos opositores venezuelanos Antonio Ledezma, prefeito de Caracas, e Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular.
Os dois estão presos sob a acusação de liderar uma onda de manifestações no ano passado que tinham como objetivo a renúncia do presidente Nicolás Maduro.
O ministro afirmou que a realização das eleições é uma preocupação central da missão da Unasul que foi enviada a Caracas em março para restabelecer o diálogo entre o governo e a oposição daquele país e disse que conversou sobre o assunto nesta quinta, durante encontro com Tarek William Saab, Defensor do Povo da Venezuela.
"Hoje voltei a insistir na convocação das eleições no prazo que a legislação estabeleça, mas que essa convocação seja no menor prazo possível", disse.
Vieira disse ainda que designou que um representante do Itamaraty se encontre com Mitzy Capriles, mulher de Ledezma, e Lilian Tintori, esposa de López.
Vieira, no entanto, não soube afirmar quando esse encontro vai ser realizado. Quem deve receber a comitiva venezuelana é o chefe do Departamento da América do Sul II, Clemente Baena Soares.
A decisão do governo de fazer um contato institucional com as mulheres da Venezuela acontece depois de dias da pressão da oposição e da cobrança pública de membros do Legislativo, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Hoje, as duas mulheres estiveram no Congresso Nacional e cobraram uma posição do governo brasileiro diante da situação no país vizinho, que, segundo elas, vive sob uma ditadura.
Elas chegaram a protocolar um pedido de audiência com a presidente Dilma Rousseff. A petista teria respondido o pedido com uma carta assinada pelo chefe do gabinete pessoal da presidente, Álvaro Henrique Baggio, em que "agradece suas iniciativas" e diz que o Brasil "procura incansavelmente uma solução para crise" da Venezuela.
Brasília - O ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, afirmou nesta quinta-feira, 7, que tem cobrado do governo da Venezuela a convocação, "no menor prazo possível", das eleições legislativas do país, que deveriam acontecer no segundo semestre deste ano.
A declaração de Vieira foi uma resposta à passagem pelo Brasil das mulheres dos opositores venezuelanos Antonio Ledezma, prefeito de Caracas, e Leopoldo López, líder do partido Vontade Popular.
Os dois estão presos sob a acusação de liderar uma onda de manifestações no ano passado que tinham como objetivo a renúncia do presidente Nicolás Maduro.
O ministro afirmou que a realização das eleições é uma preocupação central da missão da Unasul que foi enviada a Caracas em março para restabelecer o diálogo entre o governo e a oposição daquele país e disse que conversou sobre o assunto nesta quinta, durante encontro com Tarek William Saab, Defensor do Povo da Venezuela.
"Hoje voltei a insistir na convocação das eleições no prazo que a legislação estabeleça, mas que essa convocação seja no menor prazo possível", disse.
Vieira disse ainda que designou que um representante do Itamaraty se encontre com Mitzy Capriles, mulher de Ledezma, e Lilian Tintori, esposa de López.
Vieira, no entanto, não soube afirmar quando esse encontro vai ser realizado. Quem deve receber a comitiva venezuelana é o chefe do Departamento da América do Sul II, Clemente Baena Soares.
A decisão do governo de fazer um contato institucional com as mulheres da Venezuela acontece depois de dias da pressão da oposição e da cobrança pública de membros do Legislativo, como o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).
Hoje, as duas mulheres estiveram no Congresso Nacional e cobraram uma posição do governo brasileiro diante da situação no país vizinho, que, segundo elas, vive sob uma ditadura.
Elas chegaram a protocolar um pedido de audiência com a presidente Dilma Rousseff. A petista teria respondido o pedido com uma carta assinada pelo chefe do gabinete pessoal da presidente, Álvaro Henrique Baggio, em que "agradece suas iniciativas" e diz que o Brasil "procura incansavelmente uma solução para crise" da Venezuela.