Exame Logo

Militares golpistas retiram manifestantes em Bangcoc

Soldados começaram a despejar os acampamentos de manifestantes pró e antigoverno em Bangcoc após tomar o poder em um golpe

Soldados tailandeses, em guarda: chefe do exército tailandês tomou o poder (Damir Sagolj/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 22 de maio de 2014 às 10h18.

Bangcoc - Soldados começaram nesta quinta-feira a despejar os acampamentos de manifestantes pró e antigoverno em Bangcoc após tomar o poder em um golpe de Estado e declarar o toque de recolher em todo o país.

O exército tailandês suspendeu o sinal das emissoras de rádio e dos canais de TV, que foram limitados a emitir os comunicados dos golpistas.

Os militares também ordenaram o despejo dos "camisas vermelhas", seguidores do governo interino deposto, e dos acampamentos dos manifestantes antigoverno.

O toque de recolher, que entra em vigor na noite de hoje, será aplicado a partir das 22h locais (meio-dia de Brasília) até as 5h da madrugada (19h de Brasília).

Prayuth Chan-Ocha, chefe do exército tailandês, tomou o poder após declarar fracassada uma reunião na qual participavam membros do Executivo interino e opositores em uma tentativa de dar fim à crise após oito meses de manifestações antigoverno.

"No interesse da Lei e da Ordem, assumimos os poderes. Por favor, permaneçam em calma e continuem com seus afazeres diários", disse Prayuth Chan-Ocha em um anúncio transmitido pela TV pouco antes das 17h (7h de Brasília).

O principal comandante militar do país informou que a ordem procura impedir mais mortes e um recrudescimento do conflito entre opositores e simpatizantes do governo.

Após cancelar a reunião, os militares retiveram vários membros do Executivo, incluindo o titular de Justiça, e os líderes dos principais partidos políticos e dos protestos.

O exército assumiu o papel de mediador após declarar na terça-feira a lei marcial em todo o país para prevenir uma explosão de violência após oito meses de protestos antigoverno que deixaram 28 mortos e centenas de feridos.

Os manifestantes antigoverno exigem uma reforma do sistema político, que consideram corrupto, e propõem a criação de um conselho não eleito para que realize as mudanças antes de fazer novas eleições.

A Tailândia arrasta uma grave crise desde o golpe de Estado que derrubou em 2006 o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, que os opositores acusavam de dirigir o governo do exílio.

Os "camisas vermelhas", seguidores de Thaksin, ameaçaram intensificar seus protestos em Bangcoc se o exército tomasse o poder e o governo interino caísse.

Veja também

Bangcoc - Soldados começaram nesta quinta-feira a despejar os acampamentos de manifestantes pró e antigoverno em Bangcoc após tomar o poder em um golpe de Estado e declarar o toque de recolher em todo o país.

O exército tailandês suspendeu o sinal das emissoras de rádio e dos canais de TV, que foram limitados a emitir os comunicados dos golpistas.

Os militares também ordenaram o despejo dos "camisas vermelhas", seguidores do governo interino deposto, e dos acampamentos dos manifestantes antigoverno.

O toque de recolher, que entra em vigor na noite de hoje, será aplicado a partir das 22h locais (meio-dia de Brasília) até as 5h da madrugada (19h de Brasília).

Prayuth Chan-Ocha, chefe do exército tailandês, tomou o poder após declarar fracassada uma reunião na qual participavam membros do Executivo interino e opositores em uma tentativa de dar fim à crise após oito meses de manifestações antigoverno.

"No interesse da Lei e da Ordem, assumimos os poderes. Por favor, permaneçam em calma e continuem com seus afazeres diários", disse Prayuth Chan-Ocha em um anúncio transmitido pela TV pouco antes das 17h (7h de Brasília).

O principal comandante militar do país informou que a ordem procura impedir mais mortes e um recrudescimento do conflito entre opositores e simpatizantes do governo.

Após cancelar a reunião, os militares retiveram vários membros do Executivo, incluindo o titular de Justiça, e os líderes dos principais partidos políticos e dos protestos.

O exército assumiu o papel de mediador após declarar na terça-feira a lei marcial em todo o país para prevenir uma explosão de violência após oito meses de protestos antigoverno que deixaram 28 mortos e centenas de feridos.

Os manifestantes antigoverno exigem uma reforma do sistema político, que consideram corrupto, e propõem a criação de um conselho não eleito para que realize as mudanças antes de fazer novas eleições.

A Tailândia arrasta uma grave crise desde o golpe de Estado que derrubou em 2006 o ex-primeiro-ministro Thaksin Shinawatra, que os opositores acusavam de dirigir o governo do exílio.

Os "camisas vermelhas", seguidores de Thaksin, ameaçaram intensificar seus protestos em Bangcoc se o exército tomasse o poder e o governo interino caísse.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaCrise políticaProtestosProtestos no mundoTailândia

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame