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Militares fazem batida nos escritórios da Odebrecht em Caracas

O MP disse que, com a operação, pretende "determinar se as obras para as quais essa companhia foi contratada estão concluídas"

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Odebrecht: operação contou com pessoal da contrainteligência militar (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

Odebrecht: operação contou com pessoal da contrainteligência militar (Carlos Garcia Rawlins/Reuters)

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AFP

Publicado em 15 de fevereiro de 2017 às, 08h38.

Militares fizeram uma batida na sede da construtora Odebrecht em Caracas, nesta terça-feira (14), para investigar os supostos subornos que a empresa teria pago a funcionários venezuelanos com o objetivo de obter contratos de obras públicas - informou o Ministério Público.

"O Ministério Público coordena e supervisiona a busca na sede da Odebrecht em Caracas, como parte da investigação sobre supostas irregularidades que teriam provocado as contratações da empresa brasileira", afirmou um comunicado, que não relatou capturas.

O MP disse que, com a operação - que contou com pessoal da contrainteligência militar -, pretende "determinar se as obras para as quais essa companhia foi contratada estão concluídas".

Além disso, busca "determinar qual seria o destino do dinheiro cancelado pelas mesmas" e "corroborar se alguns funcionários públicos se beneficiaram dessas negociações", acrescentou o organismo.

Em 26 de janeiro, o MP confirmou ter solicitado informação sobre o caso ao Ministério Público do Brasil, além de uma ordem de captura internacional contra uma pessoa não identificada, supostamente relacionada ao escândalo.

No domingo passado, o presidente Nicolás Maduro pediu ao MP e à Justiça que prenda quem tiver recebido suborno da Odebrecht.

Nesta terça, o presidente garantiu que "há um governador envolvido no caso da Odebrecht" que poderá ir preso, mas não revelou seu nome.

"De repente vai preso, porque recebeu dinheiro ilegal da Odebrecht, esse senhorzinho. Depois não vá dizer que é perseguido. Ele recebeu um pouco de dólares, milhões", acrescentou.

O jornal The Wall Street Journal vinculou o governador do estado Miranda, Henrique Capriles, com o caso, mas ele nega qualquer ligação.

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