Militares americanos investigados por abusar de crianças
Defensoria pediu para tomar conhecimento de quantos, dos casos mencionados, "foram investigados e em que etapa se encontram esses processos"
Da Redação
Publicado em 6 de maio de 2015 às 10h29.
Bogotá - Autoridades colombianas pediram nesta terça-feira uma investigação sobre o suposto abuso sexual contra menores de idade por parte de militares dos Estados Unidos , conforme indica um relatório apresentado recentemente durante negociações entre o governo e as Farc em Cuba.
O relatório, publicado em fevereiro pelo historiador Renán Vega e intitulado "Ingerência dos Estados Unidos, contra-insurgência e terrorismo de Estado", afirma que nos municípios de Melgar e Girardot, centro do país, "53 menores de idade foram abusadas sexualmente por mercenários (dos Estados Unidos), que ainda as filmaram e venderam suas imagens como material pornográfico".
Diante dessas afirmações, Cristina Plazas, diretora do estatal Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF), pediu nesta terça-feira a seus subordinados uma "busca ativa dessas meninas e adolescentes que foram vítimas de abuso sexual nas mãos desses militares", informou o comunicado da entidade.
O relatório com as denúncias de Vega faz parte de um conjunto de 12 informes sobre o conflito armado realizados por historiadores de diversas tendências políticas, a pedido da mesa de negociações entre o governo de Juan Manuel Santos e a guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que acontece em Havana, desde novembro de 2012.
No documento, Vega afirmou que "também em Melgar, um contratante e um sargento dos Estados Unidos violaram uma menina de 12 anos em 2007".
A Defensoria Pública, que vela pelos direitos humanos na Colômbia, rejeitou essas acusações.
"Ao ser a pornografia infantil um delito de caráter transnacional, existem mecanismos suficientes para garantir justiça e evitar a impunidade, independentemente da imunidade diplomática que dos supostos responsáveis", afirmou a instituição em comunicado.
A Defensoria pediu para tomar conhecimento de quantos, dos casos mencionados, "foram investigados e em que etapa se encontram esses processos".
Perto de Melgar e Girardot está uma das principais bases militares da Colômbia, a de Tolemaida, à qual contratantes e militares americanos têm acesso.
Washington impulsiona o multimilionário Plano Colômbia, implementado há 15 anos contra o narcotráfico e a guerrilha no país.
No mês passado, a embaixada dos Estados Unidos em Bogotá insistiu em uma declaração escrita que "leva muito a sério qualquer acusação de conduta sexual inapropriada por parte de algum de seus funcionários".
Bogotá - Autoridades colombianas pediram nesta terça-feira uma investigação sobre o suposto abuso sexual contra menores de idade por parte de militares dos Estados Unidos , conforme indica um relatório apresentado recentemente durante negociações entre o governo e as Farc em Cuba.
O relatório, publicado em fevereiro pelo historiador Renán Vega e intitulado "Ingerência dos Estados Unidos, contra-insurgência e terrorismo de Estado", afirma que nos municípios de Melgar e Girardot, centro do país, "53 menores de idade foram abusadas sexualmente por mercenários (dos Estados Unidos), que ainda as filmaram e venderam suas imagens como material pornográfico".
Diante dessas afirmações, Cristina Plazas, diretora do estatal Instituto Colombiano de Bem-Estar Familiar (ICBF), pediu nesta terça-feira a seus subordinados uma "busca ativa dessas meninas e adolescentes que foram vítimas de abuso sexual nas mãos desses militares", informou o comunicado da entidade.
O relatório com as denúncias de Vega faz parte de um conjunto de 12 informes sobre o conflito armado realizados por historiadores de diversas tendências políticas, a pedido da mesa de negociações entre o governo de Juan Manuel Santos e a guerrilha Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc), que acontece em Havana, desde novembro de 2012.
No documento, Vega afirmou que "também em Melgar, um contratante e um sargento dos Estados Unidos violaram uma menina de 12 anos em 2007".
A Defensoria Pública, que vela pelos direitos humanos na Colômbia, rejeitou essas acusações.
"Ao ser a pornografia infantil um delito de caráter transnacional, existem mecanismos suficientes para garantir justiça e evitar a impunidade, independentemente da imunidade diplomática que dos supostos responsáveis", afirmou a instituição em comunicado.
A Defensoria pediu para tomar conhecimento de quantos, dos casos mencionados, "foram investigados e em que etapa se encontram esses processos".
Perto de Melgar e Girardot está uma das principais bases militares da Colômbia, a de Tolemaida, à qual contratantes e militares americanos têm acesso.
Washington impulsiona o multimilionário Plano Colômbia, implementado há 15 anos contra o narcotráfico e a guerrilha no país.
No mês passado, a embaixada dos Estados Unidos em Bogotá insistiu em uma declaração escrita que "leva muito a sério qualquer acusação de conduta sexual inapropriada por parte de algum de seus funcionários".