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Militantes islâmicos matam 18 e queimam casas na Nigéria

Militantes do grupo Boko Haram atacaram uma aldeia no nordeste do país

Oficial da marinha da Nigéria: Boko Haram luta para restabelecer um reino islâmico no norte da Nigéria, rompendo com o sul de maioria cristã (Stringer/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de janeiro de 2014 às 16h07.

Maiduguri- Militantes islâmicos atacaram uma aldeia no nordeste da Nigéria nesta segunda-feira, incendiando casas e disparando tiros num ataque que matou 18 pessoas, segundo testemunhas.

A mais recente incursão do grupo Boko Haram, na noite de domingo, aconteceu horas antes de uma cerimônia em que quatro chefes militares entregaram seus cargos a novos comandantes, nesta segunda-feira.

O presidente do país, Goodluck Jonathan, anunciou a reforma de toda a liderança militar na semana passada, em uma tentativa de revigorar a luta contra os insurgentes.

"A maioria dos que sobreviveram ao ataque fugiu da aldeia, pois não sabem se serão atacados de novo", disse Bulama Ibrahim, chefe da aldeia Alau Ngawo, que foi atingida pouco depois de 22h no domingo. Ele disse ter contado 18 corpos após o tiroteio e muitas casas queimadas.

Um ex-vereador, Mustapha Galtimare, que estava no local após o ataque, confirmou o número de mortos.

A aldeia fica no remoto Estado de Borno, no nordeste do país, epicentro da insurgência e relíquia do antigo califado islâmico medieval da Nigéria, que prosperou a partir de rotas de comércio transaariano que passam pelo norte de maioria muçulmana.

O Boko Haram luta para restabelecer um reino islâmico no norte da Nigéria, rompendo com o sul de maioria cristã. Seus combatentes mataram milhares de pessoas desde que lançou uma insurreição em meados de 2009.

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A mais recente incursão do grupo Boko Haram, na noite de domingo, aconteceu horas antes de uma cerimônia em que quatro chefes militares entregaram seus cargos a novos comandantes, nesta segunda-feira.

O presidente do país, Goodluck Jonathan, anunciou a reforma de toda a liderança militar na semana passada, em uma tentativa de revigorar a luta contra os insurgentes.

"A maioria dos que sobreviveram ao ataque fugiu da aldeia, pois não sabem se serão atacados de novo", disse Bulama Ibrahim, chefe da aldeia Alau Ngawo, que foi atingida pouco depois de 22h no domingo. Ele disse ter contado 18 corpos após o tiroteio e muitas casas queimadas.

Um ex-vereador, Mustapha Galtimare, que estava no local após o ataque, confirmou o número de mortos.

A aldeia fica no remoto Estado de Borno, no nordeste do país, epicentro da insurgência e relíquia do antigo califado islâmico medieval da Nigéria, que prosperou a partir de rotas de comércio transaariano que passam pelo norte de maioria muçulmana.

O Boko Haram luta para restabelecer um reino islâmico no norte da Nigéria, rompendo com o sul de maioria cristã. Seus combatentes mataram milhares de pessoas desde que lançou uma insurreição em meados de 2009.

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