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Milhares de sírios chegam ao Curdistão em deslocamento

Entre cinco mil e sete mil sírios cruzaram em massa a fronteira entre Síria e o Iraque para chegar à região do Curdistão, segundo a ONU

Homens fogem de militares na Síria: "fatores deste repentino deslocamento não estão muito claros", disse porta-voz da ONU (Nour Fourat/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 16 de agosto de 2013 às 09h25.

Genebra - Entre cinco mil e sete mil sírios cruzaram em massa a fronteira entre Síria e o norte do Iraque, através da recém construída ponte de Peshkhabour, para chegar à região do Curdistão, informou nesta sexta-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

"Os fatores deste repentino deslocamento não estão muito claros neste momento e hoje não vimos mais deslocamentos em grande escala", disse em entrevista coletiva o porta-voz do Acnur, Adrian Edwards.

O porta-voz disse, além disso, que o pessoal do Acnur constatou que algumas destas pessoas tinham acampado próximas ao rio Tigre durante dois ou três dias antes do deslocamento e que vários ônibus chegaram ao lado sírio da fronteira para deixar as pessoas que queriam fugir do país.

"O primeiro grupo de sírios, umas 750 pessoas, cruzou a ponte antes do meio-dia e, posteriormente, um grupo muito maior, com entre cinco mil e sete mil pessoas, seguiu pela tarde", afirmou.


Edwards explicou que este deslocamento repentino pode ter ocorrido porque a fronteira tinha ficado praticamente fechada desde 19 de maio, embora tenha sido aberta em meados de julho para permitir alguns encontros familiares.

O porta-voz acrescentou que a maioria dos novos deslocados são famílias - mulheres, crianças e idosos- principalmente de Alepo, Efrin, Hassake e Qamishly.

"Muitos deles nos contaram que têm famílias no norte do Iraque, e alguns são estudantes que disseram ter voltado à Síria só para as férias do Eid" ul-Fitr, a festa que marca o fim do mês de jejum muçulmano do Ramadã, manifestou.

O Acnur trabalha desde o início da manhã para ajudar as pessoas recém chegadas, e a Organização Internacional das Migrações, junto com o Governo regional do Curdistão, puseram a sua disposição centenas de ônibus para levar os refugiados a Dohuk e Erbil.

Os refugiados estão hospedados no centro de passagem de Kawergost -em Erbil-, em tendas de campanha, em mesquitas ou com familiares.

Atualmente, mais de 1,9 milhões de sírios fugiram da guerra e foram registrados como refugiados ou solicitaram o registro.

Dois terços deles saíram do país em 2013, embora Edwards declarou que o fluxo de refugiados diminuiu nos últimos meses.

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Genebra - Entre cinco mil e sete mil sírios cruzaram em massa a fronteira entre Síria e o norte do Iraque, através da recém construída ponte de Peshkhabour, para chegar à região do Curdistão, informou nesta sexta-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur).

"Os fatores deste repentino deslocamento não estão muito claros neste momento e hoje não vimos mais deslocamentos em grande escala", disse em entrevista coletiva o porta-voz do Acnur, Adrian Edwards.

O porta-voz disse, além disso, que o pessoal do Acnur constatou que algumas destas pessoas tinham acampado próximas ao rio Tigre durante dois ou três dias antes do deslocamento e que vários ônibus chegaram ao lado sírio da fronteira para deixar as pessoas que queriam fugir do país.

"O primeiro grupo de sírios, umas 750 pessoas, cruzou a ponte antes do meio-dia e, posteriormente, um grupo muito maior, com entre cinco mil e sete mil pessoas, seguiu pela tarde", afirmou.


Edwards explicou que este deslocamento repentino pode ter ocorrido porque a fronteira tinha ficado praticamente fechada desde 19 de maio, embora tenha sido aberta em meados de julho para permitir alguns encontros familiares.

O porta-voz acrescentou que a maioria dos novos deslocados são famílias - mulheres, crianças e idosos- principalmente de Alepo, Efrin, Hassake e Qamishly.

"Muitos deles nos contaram que têm famílias no norte do Iraque, e alguns são estudantes que disseram ter voltado à Síria só para as férias do Eid" ul-Fitr, a festa que marca o fim do mês de jejum muçulmano do Ramadã, manifestou.

O Acnur trabalha desde o início da manhã para ajudar as pessoas recém chegadas, e a Organização Internacional das Migrações, junto com o Governo regional do Curdistão, puseram a sua disposição centenas de ônibus para levar os refugiados a Dohuk e Erbil.

Os refugiados estão hospedados no centro de passagem de Kawergost -em Erbil-, em tendas de campanha, em mesquitas ou com familiares.

Atualmente, mais de 1,9 milhões de sírios fugiram da guerra e foram registrados como refugiados ou solicitaram o registro.

Dois terços deles saíram do país em 2013, embora Edwards declarou que o fluxo de refugiados diminuiu nos últimos meses.

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