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Milhares de pessoas protestam contra Putin em Moscou

Os manifestantes exigem a libertação de pessoas detidas em 2012 e são contra a reeleição do premiê russo

Manifestantes seguram retratos de ativistas presos e balançam bandeiras durante protesto em Moscou: "Putin vergonha da Rússia", afirmavam alguns cartazes (Sergei Karpukhin/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 12 de junho de 2013 às 12h26.

Moscou - Milhares de pessoas - 30.000, segundo os organizadores, e 6.000, de acordo com a polícia - protestaram nesta quarta-feira, em Moscou, para exigir a libertação dos militantes presos há um ano em protestos contra a eleição do presidente Vladimir Putin.

A manifestação, na qual participaram não mais de 10.000 pessoas, segundo uma estimativa da AFP, transcorreu sem incidentes entre a Praça Kaluga e a Praça Bolotnaia.

O principal opositor a Putin, Alexei Navalny, que nesta manhã havia retornado de Kirov, 900 km a leste de Moscou, onde está sendo julgado por desvio de fundos, liderou a manifestação junto aos chefes dos movimentos liberais Solidarnost e Parnas, Ilia Iachine e Mijail Kassianov, respectivamente.

Os líderes opositores seguravam um cartaz que dizia "Liberdade para os detidos de 6 de maio" e "Passeata por sua liberdade e pela nossa".

Os manifestantes, pertencentes a diferentes grupos políticos, gritavam "Abaixo a autocracia presidencial" e "Um, dois, três, que Putin vá embora".


"A Rússia deve se divorciar de Putin", gritavam alguns se referindo ao recente anúncio de divórcio do presidente.

No momento em que começava a manifestação, a polícia deteve um grupo de militantes da Frente de Esquerda, cujo líder Serguei Udaltsov está em prisão domiciliar à espera de um julgamento por grandes distúrbios.

No dia 6 de maio de 2012, ocorreram incidentes na Praça Bolotnaia, em frente ao Kremlin, sede da presidência, ao término de uma manifestação contra a posse de Putin.

A origem dos confrontos ainda provoca polêmica. Os manifestantes afirmam que foram provocados pelas forças de segurança para justificar uma onda de detenções nos meios opositores.

Quase 30 pessoas foram indiciadas e o julgamento de 12 delas começou na semana passada.

*Matéria atualizada às 12h26

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Moscou - Milhares de pessoas - 30.000, segundo os organizadores, e 6.000, de acordo com a polícia - protestaram nesta quarta-feira, em Moscou, para exigir a libertação dos militantes presos há um ano em protestos contra a eleição do presidente Vladimir Putin.

A manifestação, na qual participaram não mais de 10.000 pessoas, segundo uma estimativa da AFP, transcorreu sem incidentes entre a Praça Kaluga e a Praça Bolotnaia.

O principal opositor a Putin, Alexei Navalny, que nesta manhã havia retornado de Kirov, 900 km a leste de Moscou, onde está sendo julgado por desvio de fundos, liderou a manifestação junto aos chefes dos movimentos liberais Solidarnost e Parnas, Ilia Iachine e Mijail Kassianov, respectivamente.

Os líderes opositores seguravam um cartaz que dizia "Liberdade para os detidos de 6 de maio" e "Passeata por sua liberdade e pela nossa".

Os manifestantes, pertencentes a diferentes grupos políticos, gritavam "Abaixo a autocracia presidencial" e "Um, dois, três, que Putin vá embora".


"A Rússia deve se divorciar de Putin", gritavam alguns se referindo ao recente anúncio de divórcio do presidente.

No momento em que começava a manifestação, a polícia deteve um grupo de militantes da Frente de Esquerda, cujo líder Serguei Udaltsov está em prisão domiciliar à espera de um julgamento por grandes distúrbios.

No dia 6 de maio de 2012, ocorreram incidentes na Praça Bolotnaia, em frente ao Kremlin, sede da presidência, ao término de uma manifestação contra a posse de Putin.

A origem dos confrontos ainda provoca polêmica. Os manifestantes afirmam que foram provocados pelas forças de segurança para justificar uma onda de detenções nos meios opositores.

Quase 30 pessoas foram indiciadas e o julgamento de 12 delas começou na semana passada.

*Matéria atualizada às 12h26

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