Milhares de migrantes chegam a Atenas e cresce pressão na UE
Também nesta quarta-feira ao menos nove sírios se afogaram diante da costa da Turquia no naufrágio de duas embarcações saídas de cidade turca de Bodrum
Da Redação
Publicado em 2 de setembro de 2015 às 10h38.
Milhares de refugiados e migrantes , muitos deles sírios, chegaram nesta quarta-feira ao porto do Pireu, em Atenas , com o objetivo de seguir seu périplo para o norte da Europa , em um novo episódio da grave crise migratória que divide os países europeus.
Também nesta quarta-feira ao menos nove sírios se afogaram diante da costa da Turquia no naufrágio de duas embarcações que haviam saído da cidade turca de Bodrum e tentavam chegar à ilha grega de Kos, porta de entrada para a União Europeia. Oito seguem desaparecidos.
No Pireu, cerca de 1.800 pessoas chegaram na terça-feira à noite e outras 2.500 na manhã desta quarta-feira depois que as autoridades gregas as pegaram na ilha de Lesbos, uma ilha do mar Egeu que nos últimos dias viu a chegada de milhares de pessoas da Turquia.
As autoridades fretaram dois barcos especiais para transferir os migrantes e depois os levaram a uma estação de trens próxima, indicou a polícia portuária grega.
Lesbos, assim como Kos, também no Egeu, se converteu no ponto de entrada à Europa de refugiados que fogem através da Turquia dos conflitos armados no Oriente Médio e na África.
A maioria deles quer continuar sua viagem ao norte da Europa através dos Bálcãs, na crise migratória mais grave no continente desde a II Guerra Mundial, que coloca a UE sob pressão.
Na Hungria, um dos países de entrada dos migrantes que querem chegar à Alemanha, a tensão segue crescendo e nesta quarta-feira 2.000 pessoas seguiam acampando diante da estação de Keleti de Budapeste ou em uma zona de trânsito do edifício. Uma centena deles se manifestaram para expressar seu descontentamento.
As autoridades húngaras realizaram na terça-feira a evacuação do edifício depois que 500 pessoas lançaram um ataque para pegar um trem em direção a Viena. Posteriormente a estação voltou a abrir suas portas, mas o acesso aos refugiados e imigrantes foi proibido.
Na segunda-feira a Hungria havia autorizado cerca de 4.000 pessoas que viviam em campos improvisados nas estações de Budapeste a embarcar em trens com destino a Viena, a última etapa antes da Alemanha.
A tentativa dos migrantes de chegar à Alemanha se explica pela decisão do governo de Berlim de não devolver os sírios ao país pelo qual entraram na União Europeia, neste caso a Hungria, e de examinar seus pedidos de asilo.
Segundo as autoridades alemãs, cerca de 3.500 demandantes de asilo chegaram na segunda e terça-feira à região alemã da Baviera procedentes da Áustria, um número recorde, e segundo a polícia mais de 100 migrantes por hora chegaram à Alemanha na manhã desta quarta-feira.
Milhares de refugiados e migrantes , muitos deles sírios, chegaram nesta quarta-feira ao porto do Pireu, em Atenas , com o objetivo de seguir seu périplo para o norte da Europa , em um novo episódio da grave crise migratória que divide os países europeus.
Também nesta quarta-feira ao menos nove sírios se afogaram diante da costa da Turquia no naufrágio de duas embarcações que haviam saído da cidade turca de Bodrum e tentavam chegar à ilha grega de Kos, porta de entrada para a União Europeia. Oito seguem desaparecidos.
No Pireu, cerca de 1.800 pessoas chegaram na terça-feira à noite e outras 2.500 na manhã desta quarta-feira depois que as autoridades gregas as pegaram na ilha de Lesbos, uma ilha do mar Egeu que nos últimos dias viu a chegada de milhares de pessoas da Turquia.
As autoridades fretaram dois barcos especiais para transferir os migrantes e depois os levaram a uma estação de trens próxima, indicou a polícia portuária grega.
Lesbos, assim como Kos, também no Egeu, se converteu no ponto de entrada à Europa de refugiados que fogem através da Turquia dos conflitos armados no Oriente Médio e na África.
A maioria deles quer continuar sua viagem ao norte da Europa através dos Bálcãs, na crise migratória mais grave no continente desde a II Guerra Mundial, que coloca a UE sob pressão.
Na Hungria, um dos países de entrada dos migrantes que querem chegar à Alemanha, a tensão segue crescendo e nesta quarta-feira 2.000 pessoas seguiam acampando diante da estação de Keleti de Budapeste ou em uma zona de trânsito do edifício. Uma centena deles se manifestaram para expressar seu descontentamento.
As autoridades húngaras realizaram na terça-feira a evacuação do edifício depois que 500 pessoas lançaram um ataque para pegar um trem em direção a Viena. Posteriormente a estação voltou a abrir suas portas, mas o acesso aos refugiados e imigrantes foi proibido.
Na segunda-feira a Hungria havia autorizado cerca de 4.000 pessoas que viviam em campos improvisados nas estações de Budapeste a embarcar em trens com destino a Viena, a última etapa antes da Alemanha.
A tentativa dos migrantes de chegar à Alemanha se explica pela decisão do governo de Berlim de não devolver os sírios ao país pelo qual entraram na União Europeia, neste caso a Hungria, e de examinar seus pedidos de asilo.
Segundo as autoridades alemãs, cerca de 3.500 demandantes de asilo chegaram na segunda e terça-feira à região alemã da Baviera procedentes da Áustria, um número recorde, e segundo a polícia mais de 100 migrantes por hora chegaram à Alemanha na manhã desta quarta-feira.