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Milhares de estudantes protestam na Itália contra os cortes

Jovens reclamam dos cortes na educação feitos pelo governo; organização diz que 150 mil pessoas participaram das manifestações

Os protestos ocorreram em um clima pacífico na maior parte do país (Filippo Monteforte/AFP)
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Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2011 às 14h38.

Roma - Milhares de estudantes saíram às ruas de toda a Itália nesta sexta-feira para protestar contra os cortes orçamentários para o ensino decididos pelo governo de Silvio Berlusconi, que deterioraram o sistema de educação nacional.

Os protestos ocorreram em um clima pacífico, com exceção de Milão (norte), onde alguns manifestantes enfrentaram as forças de ordem.

Segundo os organizadores, 150 mil estudantes saíram às ruas para protestar contra a política do governo.

Em Roma, cerca de 2 mil pessoas marcharam com cartazes que diziam: "Acorda, Itália, nossos direitos não se vendem".

Durante a madrugada, uma dezena de estudantes depositou simbolicamente um despertador diante do Palácio Chigi, sede o governo, para lembrar Berlusconi de "que chegou a hora" de renunciar.

Trata-se da primeira manifestação de estudantes do outono boreal, que, ao que parece, pegará fogo após as drásticas medidas adotadas pelo governo conservador perante a crise financeira.

"Multiplicaremos as marchas", advertiu à AFP Cesare Cagnetta, representante do grupo "Estudantes Independentes da Universidade Roma 3".

Segundo a União de Estudantes da Itália, 40% das estruturas escolares e universitárias não são adequadas, 47% dos jovens têm um emprego precário, 29% estão desempregados e 94,7% dos subsídios foram eliminados.

"Chega de cortes", acrescentou o comunicado.

Em três anos, o governo de Silvio Berlusconi cortou 8 bilhões de euros do orçamento para a educação pública.

Os manifestantes aderiram ao "Dia Mundial dos Indignados", convocado para 15 de outubro em todo o mundo.

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Segundo os organizadores, 150 mil estudantes saíram às ruas para protestar contra a política do governo.

Em Roma, cerca de 2 mil pessoas marcharam com cartazes que diziam: "Acorda, Itália, nossos direitos não se vendem".

Durante a madrugada, uma dezena de estudantes depositou simbolicamente um despertador diante do Palácio Chigi, sede o governo, para lembrar Berlusconi de "que chegou a hora" de renunciar.

Trata-se da primeira manifestação de estudantes do outono boreal, que, ao que parece, pegará fogo após as drásticas medidas adotadas pelo governo conservador perante a crise financeira.

"Multiplicaremos as marchas", advertiu à AFP Cesare Cagnetta, representante do grupo "Estudantes Independentes da Universidade Roma 3".

Segundo a União de Estudantes da Itália, 40% das estruturas escolares e universitárias não são adequadas, 47% dos jovens têm um emprego precário, 29% estão desempregados e 94,7% dos subsídios foram eliminados.

"Chega de cortes", acrescentou o comunicado.

Em três anos, o governo de Silvio Berlusconi cortou 8 bilhões de euros do orçamento para a educação pública.

Os manifestantes aderiram ao "Dia Mundial dos Indignados", convocado para 15 de outubro em todo o mundo.

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