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Metade da população síria precisará de ajuda até 2014

Segundo estimativa da ONU, cerca de 10,25 milhões de sírios precisarão de ajuda humanitária a um custo de mais de US$ 5 bilhões

Prédios destruídos durante confrontos entre as forças leais ao presidente Bashar al-Assad e membros do exército livre da Síria, em Damasco (Alaa Al-Marjani/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de junho de 2013 às 09h27.

Genebra - A ONU estima que 10,25 milhões de sírios, metade da população, precisarão de ajuda humanitária até o final de 2013, a um custo de mais de 5 bilhões de dólares, disseram as agências humanitárias da ONU nesta sexta-feira.

As novas previsões, em um plano atualizado de resposta à crise na Síria , inclui mais do que uma duplicação da população de refugiados, dos atuais 1,6 milhão para 3,45 milhões, espalhados por Líbano, Jordânia, Turquia, Iraque e Egito.

Mas a avaliação não prevê aumento no número de sírios dentro do país que precisarão de ajuda entre agora e o final do ano, fixando o número em 6,8 milhões.

O Programa Mundial de Alimentos da ONU), que entregou 500 milhões de refeições na Síria até agora este ano, estima que seus custos semanais subirão dos quase 20 milhões de dólares atuais para 36 milhões de dólares após setembro. O programa diz ter um déficit de financiamento em cerca de 725 milhões de dólares.

"Estes números são enormes. Eles não são sustentáveis a longo prazo", disse o diretor-executivo adjunto do programa, Amir Abdulla.

O coordenador regional de emergência na Síria do programa, Muhannad Hadi, disse: "Chegamos a um estágio na Síria em que algumas das pessoas, caso não recebam comida do Programa Mundial de Alimentos, simplesmente não comem."

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Genebra - A ONU estima que 10,25 milhões de sírios, metade da população, precisarão de ajuda humanitária até o final de 2013, a um custo de mais de 5 bilhões de dólares, disseram as agências humanitárias da ONU nesta sexta-feira.

As novas previsões, em um plano atualizado de resposta à crise na Síria , inclui mais do que uma duplicação da população de refugiados, dos atuais 1,6 milhão para 3,45 milhões, espalhados por Líbano, Jordânia, Turquia, Iraque e Egito.

Mas a avaliação não prevê aumento no número de sírios dentro do país que precisarão de ajuda entre agora e o final do ano, fixando o número em 6,8 milhões.

O Programa Mundial de Alimentos da ONU), que entregou 500 milhões de refeições na Síria até agora este ano, estima que seus custos semanais subirão dos quase 20 milhões de dólares atuais para 36 milhões de dólares após setembro. O programa diz ter um déficit de financiamento em cerca de 725 milhões de dólares.

"Estes números são enormes. Eles não são sustentáveis a longo prazo", disse o diretor-executivo adjunto do programa, Amir Abdulla.

O coordenador regional de emergência na Síria do programa, Muhannad Hadi, disse: "Chegamos a um estágio na Síria em que algumas das pessoas, caso não recebam comida do Programa Mundial de Alimentos, simplesmente não comem."

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