Mercosul cria base de dados compartilhada sobre crimes
"Este tipo de acordos (...) nos permitirá ser muito mais eficientes no combate destes crimes que em nosso território se traduzem em violência", disse Torres
Da Redação
Publicado em 10 de junho de 2013 às 20h07.
Caracas - O governo da Venezuela afirmou nesta segunda-feira que o Mercosul definiu a criação de uma base de dados conjunta para compartilhar em tempo real informação sobre crimes transnacionais como o tráfico humano e o narcotráfico.
O acordo foi alcançado na semana passada durante uma reunião em Montevidéu na qual a Venezuela assumiu a presidência temporária do Mercosul em matéria de segurança e justiça, informou hoje o ministro do Interior venezuelano, Miguel Rodríguez Torres.
"Este sistema permitirá que cada membro do Mercosul possa estar conectado 24 horas, observando o movimento deste tipo de delitos e qual migra a seu território para ser mais eficiente no combate dos mesmos", explicou a jornalistas o ministro, sem dar detalhes sobre quando e como esse mecanismo será aplicado.
Torres destacou a importância de um "trabalho associado" com os demais organismos de segurança dos países do Mercosul no combate de delitos que transcendem as fronteiras territoriais.
"Há certos delitos transnacionais, como o tráfico humano, o narcotráfico, o roubo de veículos, que, sem um trabalho associado, coordenado estreitamente, com os demais organismos de segurança dos países do Mercosul, torna muito mais difícil seu combate", declarou.
"Este tipo de acordos (...) nos permitirá ser muito mais eficientes no combate destes crimes que em nosso território se traduzem em violência", acrescentou.
Durante a presidência da Venezuela da área de segurança e justiça do Mercosul, Caracas será anfitriã em setembro de uma reunião de quadros técnicos, seguida em novembro por um encontro dos ministros de Interior dos países do bloco para "assinar acordos", antecipou Torres.
O Mercosul é integrado por Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai, este último suspenso desde 2012 após a cassação do presidente Fernando Lugo em um controvertido julgamento político.
Caracas - O governo da Venezuela afirmou nesta segunda-feira que o Mercosul definiu a criação de uma base de dados conjunta para compartilhar em tempo real informação sobre crimes transnacionais como o tráfico humano e o narcotráfico.
O acordo foi alcançado na semana passada durante uma reunião em Montevidéu na qual a Venezuela assumiu a presidência temporária do Mercosul em matéria de segurança e justiça, informou hoje o ministro do Interior venezuelano, Miguel Rodríguez Torres.
"Este sistema permitirá que cada membro do Mercosul possa estar conectado 24 horas, observando o movimento deste tipo de delitos e qual migra a seu território para ser mais eficiente no combate dos mesmos", explicou a jornalistas o ministro, sem dar detalhes sobre quando e como esse mecanismo será aplicado.
Torres destacou a importância de um "trabalho associado" com os demais organismos de segurança dos países do Mercosul no combate de delitos que transcendem as fronteiras territoriais.
"Há certos delitos transnacionais, como o tráfico humano, o narcotráfico, o roubo de veículos, que, sem um trabalho associado, coordenado estreitamente, com os demais organismos de segurança dos países do Mercosul, torna muito mais difícil seu combate", declarou.
"Este tipo de acordos (...) nos permitirá ser muito mais eficientes no combate destes crimes que em nosso território se traduzem em violência", acrescentou.
Durante a presidência da Venezuela da área de segurança e justiça do Mercosul, Caracas será anfitriã em setembro de uma reunião de quadros técnicos, seguida em novembro por um encontro dos ministros de Interior dos países do bloco para "assinar acordos", antecipou Torres.
O Mercosul é integrado por Brasil, Argentina, Uruguai, Venezuela e Paraguai, este último suspenso desde 2012 após a cassação do presidente Fernando Lugo em um controvertido julgamento político.