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Agentes da segurança de Obama: má conduta em 17 países

Segundo The Washington Post, dois agentes do Serviço Secreto já foram afastados de suas funções


	Agentes e supervisores do Serviço Secreto dos Estados Unidos tiveram má conduta em 17 países nos últimos anos
 (©afp.com / Mandel Ngan)

Agentes e supervisores do Serviço Secreto dos Estados Unidos tiveram má conduta em 17 países nos últimos anos (©afp.com / Mandel Ngan)

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Da Redação

Publicado em 15 de novembro de 2013 às 12h06.

Agentes e supervisores do Serviço Secreto dos Estados Unidos tiveram má conduta em 17 países nos últimos anos, informa nesta sexta-feira o jornal The Washington Post.

O jornal cita denúncias fornecidas ao comitê do Senado que supervisiona o Serviço Secreto, que se encarrega da segurança do presidente americano.

Estas denúncias contradizem as afirmações dos líderes do Serviço Secreto de que a agência não tolera o comportamento sexual impróprio, disse o senador republicano Ronald Johnson, do Comitê de Segurança Interior, afirmou o Post.

Johnson negou-se a fornecer detalhes das denúncias recebidas.

Mas o jornal indicou que duas pessoas que foram informadas das denúncias afirmaram que elas incluem a contratação de prostitutas pelos agentes e supervisores, assim como visitas a bordeis durante viagens oficiais.

Também falaram sobre relações extraconjugais e relacionamentos de uma noite ou de longo prazo com cidadãos estrangeiros que não foram devidamente informadas, indicou o Post.

O jornal indica que um dos denunciantes afirmou que os hierarcas do serviço sabiam que os agentes contratavam prostitutas tanto nas viagens internas quanto ao exterior.

O Washington Post informou nesta semana que dois agentes do Serviço Secreto foram afastados de suas funções após alegações de má conduta.

O Post informou que Ignacio Zamora Jr., supervisor de dez agentes da segurança de Obama, supostamente foi encontrado na primavera (do hemisfério norte) passada tentando entrar no quarto de uma mulher em um luxuoso hotel perto da Casa Branca depois de ter deixado ali uma bala de sua arma de serviço.

Em uma investigação posterior, a instituição detectou que Zamora e outro supervisor, Timothy Barraclough, enviaram e-mails sexualmente sugestivos a uma subordinada.

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