Marine Le Pen: quero destruir a UE, não a Europa
Le Pen disse também que um euro forte, como o defendido pela Alemanha, prejudica a economia francesa
Da Redação
Publicado em 1 de junho de 2014 às 10h38.
Berlim - A chefe do partido ultradireitista francês Frente Nacional, Marine le Pen, disse, em entrevista à revista alemã 'Der Spiegel', que quer destruir a União Europeia , mas não a Europa, e defendeu projetos de cooperação no continente, como a gigante do setor aéreo Airbus e a série de foguetes Ariane.
'O que quero destruir é a UE, não a Europa. Acredito em uma Europa das nações. Acredito na Airbus e na Ariane, em uma Europa da cooperação, mas não quero esta União Soviética europeia', disse Le Pen na entrevista.
Le Pen, além disso, rejeitou a ideia de que a UE seja um projeto de paz e disse que a Europa atual o representa uma a guerra econômica.
'A Europa é a guerra. A guerra econômica, um aumento das hostilidades entre os países. Os alemães são insultados e acusados de serem cruéis, os gregos de vigaristas e os franceses de vagabundos', disse a política francesa.
Além disso, segundo Le Pen, a chanceler alemã Angela Merkel atualmente 'não pode ir a lugar algum sem que centenas de policiais a protejam'.
'Isso não tem nada a ver com a fraternidade', disse.
Le Pen tem a intenção, segundo disse, de impedir que a UE 'continue respirando, que toque tudo com seus tentáculos e que se meta em todas as esquinas de nossa legislação'.
'Em nossa gloriosa história, tivemos milhões de mortos para continuarmos a ser um país livre. Hoje simplesmente nós estamos deixando roubar o direito à autodeterminação', argumentou.
Le Pen disse também que um euro forte, como o defendido pela Alemanha, prejudica a economia francesa, mas esclareceu que isso não representa um ataque a Merkel.
'Quando ouço ataques à Alemanha, digo: não se pode recriminar a senhora Merkel por defender seus interesses. Não posso reprovar Merkel por defender um euro forte. Reprovo nossos políticos que não defendem nossos interesses. Um euro forte arruína nossa economia', disse Le Pen.
A Frente Nacional foi o partido francês mais votado nas eleições para o Parlamento Europeu, com 25% da preferência do eleitorado.
Berlim - A chefe do partido ultradireitista francês Frente Nacional, Marine le Pen, disse, em entrevista à revista alemã 'Der Spiegel', que quer destruir a União Europeia , mas não a Europa, e defendeu projetos de cooperação no continente, como a gigante do setor aéreo Airbus e a série de foguetes Ariane.
'O que quero destruir é a UE, não a Europa. Acredito em uma Europa das nações. Acredito na Airbus e na Ariane, em uma Europa da cooperação, mas não quero esta União Soviética europeia', disse Le Pen na entrevista.
Le Pen, além disso, rejeitou a ideia de que a UE seja um projeto de paz e disse que a Europa atual o representa uma a guerra econômica.
'A Europa é a guerra. A guerra econômica, um aumento das hostilidades entre os países. Os alemães são insultados e acusados de serem cruéis, os gregos de vigaristas e os franceses de vagabundos', disse a política francesa.
Além disso, segundo Le Pen, a chanceler alemã Angela Merkel atualmente 'não pode ir a lugar algum sem que centenas de policiais a protejam'.
'Isso não tem nada a ver com a fraternidade', disse.
Le Pen tem a intenção, segundo disse, de impedir que a UE 'continue respirando, que toque tudo com seus tentáculos e que se meta em todas as esquinas de nossa legislação'.
'Em nossa gloriosa história, tivemos milhões de mortos para continuarmos a ser um país livre. Hoje simplesmente nós estamos deixando roubar o direito à autodeterminação', argumentou.
Le Pen disse também que um euro forte, como o defendido pela Alemanha, prejudica a economia francesa, mas esclareceu que isso não representa um ataque a Merkel.
'Quando ouço ataques à Alemanha, digo: não se pode recriminar a senhora Merkel por defender seus interesses. Não posso reprovar Merkel por defender um euro forte. Reprovo nossos políticos que não defendem nossos interesses. Um euro forte arruína nossa economia', disse Le Pen.
A Frente Nacional foi o partido francês mais votado nas eleições para o Parlamento Europeu, com 25% da preferência do eleitorado.