Exame Logo

Manifestantes marcham em apoio a desabrigados por crise hipotecária nos EUA

Centenas de manifestantes, integrantes de associações de pessoas com imóveis executados e ativistas de organizações comunitárias se concentraram no leste do Brooklyn

A passeata terminou diante de uma casa sem inquilino há três anos (Getty Images)
DR

Da Redação

Publicado em 6 de dezembro de 2011 às 21h02.

Nova York - Membros do movimento Ocupe Wall Street e desabrigados pela crise hipotecária nos Estados Unidos marcharam nesta terça-feira por um bairro do Brooklyn, em Nova York, onde muitas famílias perderam seus lares para exigir aos bancos que devolvam as 'casas roubadas'.

Centenas de manifestantes, integrantes de associações de pessoas com imóveis executados e ativistas de organizações comunitárias se concentraram no leste do Brooklyn, cujas ruas estão cheias de cartazes de 'Vende-se por despejo de inquilino'.

Ali se propuseram a 'ocupar' domicílios vazios para entregá-los àqueles que ficaram sem o seu por falta de pagamento.

A passeata terminou diante de uma casa sem inquilino há três anos que os manifestantes entregarão a Tasha Glasgow, uma mãe solteira de 30 anos e dois filhos que estava prestes a receber sua casa quando o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, decidiu cortar o orçamento para habitação.

'Hoje nós somos os agentes imobiliários. Vamos buscar essas casas que estão desocupadas e ocupá-las hoje mesmo. Queremos que nos devolvam nossa democracia', afirmou em discurso Patricia Malcolm, líder do grupo religioso Churches United to Save and Heal.

Patricia liderou o protesto ao lado de Ydanis Rodríguez, um dos dois vereadores presos no dia 17 de novembro quando a Polícia desalojou os manifestantes do parque Zuccotti.


'Os bancos tiveram seu resgate, mas as famílias continuam sendo expulsas de suas casas', informou em comunicado Karanja Gacuca, uma organizadora do protesto.

O Occupy Wall Street lembra em seu site que milhões de americanos perderam suas casas durante a crise hipotecária e atualmente um de cada quatro proprietários está atrasado nos pagamentos de seus empréstimos.

'Os grandes bancos continuam alcançando lucros recordes enquanto a maioria dos cidadãos tenta manter sua casa', acrescentou o coletivo, que hoje deve realizar atos similares em mais de 20 cidades dos EUA como Los Angeles, Chicago e Atlanta.

Uma das entidades mais criticadas pelos manifestantes, o Bank of America, emitiu uma circular interna a seus empregados na qual lhes pede que não confrontem os manifestantes, mas informem de qualquer incidente, segundo o conteúdo da mensagem divulgado pelo site ZeroHedge.

Veja também

Nova York - Membros do movimento Ocupe Wall Street e desabrigados pela crise hipotecária nos Estados Unidos marcharam nesta terça-feira por um bairro do Brooklyn, em Nova York, onde muitas famílias perderam seus lares para exigir aos bancos que devolvam as 'casas roubadas'.

Centenas de manifestantes, integrantes de associações de pessoas com imóveis executados e ativistas de organizações comunitárias se concentraram no leste do Brooklyn, cujas ruas estão cheias de cartazes de 'Vende-se por despejo de inquilino'.

Ali se propuseram a 'ocupar' domicílios vazios para entregá-los àqueles que ficaram sem o seu por falta de pagamento.

A passeata terminou diante de uma casa sem inquilino há três anos que os manifestantes entregarão a Tasha Glasgow, uma mãe solteira de 30 anos e dois filhos que estava prestes a receber sua casa quando o prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, decidiu cortar o orçamento para habitação.

'Hoje nós somos os agentes imobiliários. Vamos buscar essas casas que estão desocupadas e ocupá-las hoje mesmo. Queremos que nos devolvam nossa democracia', afirmou em discurso Patricia Malcolm, líder do grupo religioso Churches United to Save and Heal.

Patricia liderou o protesto ao lado de Ydanis Rodríguez, um dos dois vereadores presos no dia 17 de novembro quando a Polícia desalojou os manifestantes do parque Zuccotti.


'Os bancos tiveram seu resgate, mas as famílias continuam sendo expulsas de suas casas', informou em comunicado Karanja Gacuca, uma organizadora do protesto.

O Occupy Wall Street lembra em seu site que milhões de americanos perderam suas casas durante a crise hipotecária e atualmente um de cada quatro proprietários está atrasado nos pagamentos de seus empréstimos.

'Os grandes bancos continuam alcançando lucros recordes enquanto a maioria dos cidadãos tenta manter sua casa', acrescentou o coletivo, que hoje deve realizar atos similares em mais de 20 cidades dos EUA como Los Angeles, Chicago e Atlanta.

Uma das entidades mais criticadas pelos manifestantes, o Bank of America, emitiu uma circular interna a seus empregados na qual lhes pede que não confrontem os manifestantes, mas informem de qualquer incidente, segundo o conteúdo da mensagem divulgado pelo site ZeroHedge.

Acompanhe tudo sobre:Metrópoles globaisNova YorkOcupe Wall StreetPolítica no BrasilProtestos

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Mundo

Mais na Exame