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Manifestantes mantêm protestos na Ucrânia e UE promete ajuda

Milhares de manifestantes de oposição ao governo se reuniram no centro de Kiev, reerguendo barricadas removidas pela polícia

Apoiador do Partido das Regiões tira fotos de manifestação em favor da integração da UE, com a tropa de choque e funcionários do Ministério do Interior bloqueando rua, no centro de Kiev (Gleb Garanich/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 12 de dezembro de 2013 às 20h15.

Kiev - Milhares de manifestantes de oposição ao governo se reuniram nesta quinta-feira no centro de Kiev, reerguendo barricadas removidas pela polícia, enquanto a União Europeia repetia a promessa de mais ajuda à Ucrânia se o país assinasse um tratado de cooperação e comércio com o bloco.

O primeiro vice-premiê da Ucrânia, Serhiy Arbuzov, viajou a Bruxelas com uma delegação de alto escalão para buscar bilhões de dólares em ajuda da UE em troca da assinatura do acordo, o qual o governo ucraniano havia repentinamente rejeitado no mês passado.

Ele disse que a Ucrânia, que está à beira da falência, iria "assinar em breve" o acordo, mas não quis dar mais detalhes.

O comissário responsável pelo alargamento do bloco europeu, Stefan Fuele, prometeu mais ajuda à Ucrânia se o país firmar o acordo, além de apoiar os ucranianos na negociação de um empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas não apresentou cifras.

Depois de horas de conversações com Arbuzov, Fuele alertou que a Ucrânia está prestes a enfrentar uma crise financeira.

"Nós precisamos ajudar a Ucrânia a restabelecer rapidamente a confiança, não somente a de seus cidadãos, mas também a dos investidores e credores internacionais, como uma economia estável e previsível", disse ele a repórteres.

O primeiro-ministro ucraniano, Mykola Azarov, disse na quarta-feira, segundo se informou no país, que havia pedido à UE 20 bilhões de euros em ajuda para compensar o custo da assinatura do acordo com o bloco.

A repentina decisão do presidente Viktor Yanukovich, em 21 de novembro, de abandonar o acordo político e comercial com o bloco europeu e impulsionar o comércio com a Rússia, a antiga condutora da União Soviética, do qual a Ucrânia fazia parte, levou centenas de milhares de pessoas às ruas em uma sucessão de protestos no fim de semana, cada um maior do que o outro.

O presidente russo, Vladimir Putin, preocupado com a possibilidade de os protestos induzirem Yanukovich a assinar o acordo comercial com o bloco europeu, em detrimento de Moscou, apontou para um futuro seguro para a Ucrânia numa aliança liderada pela Rússia.

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Kiev - Milhares de manifestantes de oposição ao governo se reuniram nesta quinta-feira no centro de Kiev, reerguendo barricadas removidas pela polícia, enquanto a União Europeia repetia a promessa de mais ajuda à Ucrânia se o país assinasse um tratado de cooperação e comércio com o bloco.

O primeiro vice-premiê da Ucrânia, Serhiy Arbuzov, viajou a Bruxelas com uma delegação de alto escalão para buscar bilhões de dólares em ajuda da UE em troca da assinatura do acordo, o qual o governo ucraniano havia repentinamente rejeitado no mês passado.

Ele disse que a Ucrânia, que está à beira da falência, iria "assinar em breve" o acordo, mas não quis dar mais detalhes.

O comissário responsável pelo alargamento do bloco europeu, Stefan Fuele, prometeu mais ajuda à Ucrânia se o país firmar o acordo, além de apoiar os ucranianos na negociação de um empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI), mas não apresentou cifras.

Depois de horas de conversações com Arbuzov, Fuele alertou que a Ucrânia está prestes a enfrentar uma crise financeira.

"Nós precisamos ajudar a Ucrânia a restabelecer rapidamente a confiança, não somente a de seus cidadãos, mas também a dos investidores e credores internacionais, como uma economia estável e previsível", disse ele a repórteres.

O primeiro-ministro ucraniano, Mykola Azarov, disse na quarta-feira, segundo se informou no país, que havia pedido à UE 20 bilhões de euros em ajuda para compensar o custo da assinatura do acordo com o bloco.

A repentina decisão do presidente Viktor Yanukovich, em 21 de novembro, de abandonar o acordo político e comercial com o bloco europeu e impulsionar o comércio com a Rússia, a antiga condutora da União Soviética, do qual a Ucrânia fazia parte, levou centenas de milhares de pessoas às ruas em uma sucessão de protestos no fim de semana, cada um maior do que o outro.

O presidente russo, Vladimir Putin, preocupado com a possibilidade de os protestos induzirem Yanukovich a assinar o acordo comercial com o bloco europeu, em detrimento de Moscou, apontou para um futuro seguro para a Ucrânia numa aliança liderada pela Rússia.

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