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Manifestantes forçam premiê tailandês a fugir de reunião

Primeiro-ministro teve que fugir de uma reunião com a comissão eleitoral após ativistas invadirem o local onde acontecia o encontro

Niwattumrong Boonsongpaisan: reunião tinha como objetivo tratar das eleições (Pornchai Kittiwongsakul/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de maio de 2014 às 09h40.

Bangcoc - O primeiro-ministro interino da Tailândia , Niwatthamrong Boonsongphaisan, teve que fugir nesta quinta-feira de uma reunião com a comissão eleitoral depois que ativistas antigovernamentais invadiram o recinto militar onde acontecia o encontro.

A reunião tinha como objetivo tratar da organização das eleições gerais de 20 de julho - que ainda não foram oficialmente convocadas - que devem substituir as de fevereiro, canceladas pelos tribunais devido ao boicote dos manifestantes.

Niwatthamrong e vários de seus ministros saíram escoltados por uma porta traseira da sala de uma base da força aérea no norte de Bangcoc, minutos antes da invasão dos ativistas, informou o canal "PBS".

Vários manifestantes antigovernamentais, cuja presença já obrigou ontem o cancelamento da mesma reunião, foram até a base militar orientados por seu líder, Suthep Thaugsuban, que anunciou que irá onde o primeiro-ministro estiver para exigir sua renúncia.

Niwatthamrong foi nomeado na semana passada depois que sua antecessora, Yingluck Shinawatra, foi obrigada a deixar o cargo após a decisão do Tribunal Constitucional que a acusou de abuso de poder.

Depois de cancelar a reunião, o porta-voz da Comissão Eleitoral, Somchai Srisuthiyakorn, advertiu que os protestos poderiam atrasar os preparativos para as eleições de 20 de julho e forçar o seu cancelamento, informou o jornal "The Nation".

Os manifestantes exigem a suspensão do processo democrático e a criação de um governo não eleito que realize uma reforma do sistema político, que consideram corrupto, antes que ocorram novas eleições.

A interrupção da reunião aconteceu horas depois que três manifestantes morreram após ataques com granadas e armas automáticas contra o acampamento levantado no centro de Bangcoc.

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A reunião tinha como objetivo tratar da organização das eleições gerais de 20 de julho - que ainda não foram oficialmente convocadas - que devem substituir as de fevereiro, canceladas pelos tribunais devido ao boicote dos manifestantes.

Niwatthamrong e vários de seus ministros saíram escoltados por uma porta traseira da sala de uma base da força aérea no norte de Bangcoc, minutos antes da invasão dos ativistas, informou o canal "PBS".

Vários manifestantes antigovernamentais, cuja presença já obrigou ontem o cancelamento da mesma reunião, foram até a base militar orientados por seu líder, Suthep Thaugsuban, que anunciou que irá onde o primeiro-ministro estiver para exigir sua renúncia.

Niwatthamrong foi nomeado na semana passada depois que sua antecessora, Yingluck Shinawatra, foi obrigada a deixar o cargo após a decisão do Tribunal Constitucional que a acusou de abuso de poder.

Depois de cancelar a reunião, o porta-voz da Comissão Eleitoral, Somchai Srisuthiyakorn, advertiu que os protestos poderiam atrasar os preparativos para as eleições de 20 de julho e forçar o seu cancelamento, informou o jornal "The Nation".

Os manifestantes exigem a suspensão do processo democrático e a criação de um governo não eleito que realize uma reforma do sistema político, que consideram corrupto, antes que ocorram novas eleições.

A interrupção da reunião aconteceu horas depois que três manifestantes morreram após ataques com granadas e armas automáticas contra o acampamento levantado no centro de Bangcoc.

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