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Manifestantes deixam canteiro de obras de Belo Monte

Representante da Justiça chegou ao local com policiais para auxiliar a retirada dos índios e dos pescadores que protestavam contra a construção da usina

Os manifestantes querem que o governo paralise imediatamente as obras (Ivan Canabrava/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 28 de outubro de 2011 às 10h08.

Brasília - Os manifestantes que ocupavam o canteiro de obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte , no Rio Xingu (PA), já deixaram o local. Uma decisão da 4ª Vara de Justiça do Pará determinou que eles saíssem do canteiro e encerrassem o protesto que começou na madrugada de ontem (27).

O oficial de Justiça chegou ao local juntamente com policiais para auxiliar a retirada dos índios e dos pescadores que protestavam contra a construção da usina. Não houve danos ao local.

De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), pelo menos 600 pessoas, entre indígenas, ribeirinhos e pescadores participaram da ocupação. Os manifestantes querem que o governo paralise imediatamente as obras. Um trecho da BR-230, a Rodovia Transamazônica, foi interditado na altura da entrada do canteiro de obras da hidrelétrica.

A Norte Energia, empresa responsável pela usina afirma que a maior parte dos manifestantes veio de fora da região de influência da usina. A empresa ainda declara que o projeto tem aval do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional do Índio (Funai), e está sendo conduzido “com a plena concordância da população local e dos povos indígenas da região”.

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De acordo com o Conselho Indigenista Missionário (Cimi), pelo menos 600 pessoas, entre indígenas, ribeirinhos e pescadores participaram da ocupação. Os manifestantes querem que o governo paralise imediatamente as obras. Um trecho da BR-230, a Rodovia Transamazônica, foi interditado na altura da entrada do canteiro de obras da hidrelétrica.

A Norte Energia, empresa responsável pela usina afirma que a maior parte dos manifestantes veio de fora da região de influência da usina. A empresa ainda declara que o projeto tem aval do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e da Fundação Nacional do Índio (Funai), e está sendo conduzido “com a plena concordância da população local e dos povos indígenas da região”.

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