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Mais de 6.000 mortos na Ucrânia desde o início do conflito

A informação foi divulgada em um relatório da ONU, que também denuncia detenções arbitrárias, torturas e desaparecimentos forçados

Ucrânia: segundo a Organização, mulheres, crianças, idosos e os grupos vulneráveis são os mais afetados pela guerra (Baz Ratner/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 2 de março de 2015 às 09h02.

Kiev - Mais de 6.000 pessoas morreram no leste da Ucrânia desde o início do conflito, em abril de 2014, anunciou nesta segunda-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

"Mais de 6.000 vidas foram perdidas em menos de um ano em consequência dos combates no leste da Ucrânia", afirmou em Genebra o alto comissário, o jordaniano Zeid Raad Al-Hussein, que denunciou a destruição das infraestruturas e o sofrimento dos civis.

"As mulheres, as crianças, os idosos e os grupos vulneráveis são os mais afetados pela guerra", disse Al-Hussein ao apresentar um relatório sobre os direitos humanos na Ucrânia .

"É imperativo que todas as partes respeitem as decisões dos acordos de Minsk e cessem os bombardeios indiscriminados e outras hostilidades que criaram uma situação catastrófica para os civis, em violação flagrante do direito internacional humanitário e dos direitos humanos", completou o alto comissário.

O relatório denuncia as detenções arbitrárias, as torturas e os desaparecimentos forçados, cometidos fundamentalmente pelos grupos armados paramilitares e, em alguns casos, pelas Forças Armadas ucranianas.

O documento também destaca a situação particularmente difícil que vivem as centenas de milhares de pessoas deslocadas pelo conflito entre o exército ucraniano e os rebeldes separatistas pró-Rússia.

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Kiev - Mais de 6.000 pessoas morreram no leste da Ucrânia desde o início do conflito, em abril de 2014, anunciou nesta segunda-feira o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos.

"Mais de 6.000 vidas foram perdidas em menos de um ano em consequência dos combates no leste da Ucrânia", afirmou em Genebra o alto comissário, o jordaniano Zeid Raad Al-Hussein, que denunciou a destruição das infraestruturas e o sofrimento dos civis.

"As mulheres, as crianças, os idosos e os grupos vulneráveis são os mais afetados pela guerra", disse Al-Hussein ao apresentar um relatório sobre os direitos humanos na Ucrânia .

"É imperativo que todas as partes respeitem as decisões dos acordos de Minsk e cessem os bombardeios indiscriminados e outras hostilidades que criaram uma situação catastrófica para os civis, em violação flagrante do direito internacional humanitário e dos direitos humanos", completou o alto comissário.

O relatório denuncia as detenções arbitrárias, as torturas e os desaparecimentos forçados, cometidos fundamentalmente pelos grupos armados paramilitares e, em alguns casos, pelas Forças Armadas ucranianas.

O documento também destaca a situação particularmente difícil que vivem as centenas de milhares de pessoas deslocadas pelo conflito entre o exército ucraniano e os rebeldes separatistas pró-Rússia.

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