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Mais de 200 foram presos na França em estado de emergência

O balanço dado pelo chefe do governo francês na emissora "Europe 1" detalhou que foram apreendidas 320 armas, cerca de 30 delas de guerra

Emergência: "Os franceses sabem que não há um risco zero, mas também que as forças da ordem estão plenamente mobilizadas" (Jacky Naegelen/ Reuters)
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Da Redação

Publicado em 1 de dezembro de 2015 às 09h18.

Paris - As forças da ordem francesas realizaram mais de duas mil revistas administrativas sem ordem judicial e mais de 210 detenções desde a entrada em vigor, na meia-noite de 13 de novembro, do estado de emergência decretado imediatamente após os atentados de Paris , informou o primeiro-ministro, Manuel Valls, nesta terça-feira.

O balanço dado pelo chefe do governo francês na emissora "Europe 1" detalhou que foram apreendidas 320 armas, cerca de 30 delas de guerra.

Valls ainda disse que foram abertos mais de 250 processos judiciais, o que, na sua opinião, prova que esses registros "não foram fruto do acaso, mas apontaram para suspeitas objetivas".

O atual estado de emergência foi decretado à meia-noite de sexta-feira, 13 de novembro, para o território metropolitano e Córsega, e na terça-feira seguinte ampliado aos territórios franceses ultramarinos por coerência com o resto do dispositivo.

Uma semana depois o parlamento francês prorrogou definitivamente o reforço dessa medida por três meses, até 26 de fevereiro, com votos quase unânimes do Senado e da Assembleia Nacional.

"Os franceses sabem que não há um risco zero, mas também que as forças da ordem estão plenamente mobilizadas", indicou Valls, que lembrou que nos últimos meses conseguiram abortar "cinco ou seis atentados".

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O balanço dado pelo chefe do governo francês na emissora "Europe 1" detalhou que foram apreendidas 320 armas, cerca de 30 delas de guerra.

Valls ainda disse que foram abertos mais de 250 processos judiciais, o que, na sua opinião, prova que esses registros "não foram fruto do acaso, mas apontaram para suspeitas objetivas".

O atual estado de emergência foi decretado à meia-noite de sexta-feira, 13 de novembro, para o território metropolitano e Córsega, e na terça-feira seguinte ampliado aos territórios franceses ultramarinos por coerência com o resto do dispositivo.

Uma semana depois o parlamento francês prorrogou definitivamente o reforço dessa medida por três meses, até 26 de fevereiro, com votos quase unânimes do Senado e da Assembleia Nacional.

"Os franceses sabem que não há um risco zero, mas também que as forças da ordem estão plenamente mobilizadas", indicou Valls, que lembrou que nos últimos meses conseguiram abortar "cinco ou seis atentados".

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