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Mais de 100 mil entraram na Europa pelo Mediterrâneo em 2016

Até esta terça-feira, um total de 102.547 migrantes desembarcaram na Grécia e 7.507 na Itália, segundo a OIM

Grécia: a viagem dos migrantes está repleta de perigos. Mais de 410 pessoas morreram ou desapareceram no mar desde janeiro, segundo OIM (3.700 em 2015) (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 23 de fevereiro de 2016 às 10h38.

Mais de 100.000 migrantes e refugiados chegaram à Europa através do Mediterrâneo desde o começo do ano, anunciou nesta terça-feira a Organização Internacional para as Migrações (OIM).

Até esta terça-feira, um total de 102.547 migrantes desembarcaram na Grécia e 7.507 na Itália, segundo a OIM.

"Alcançamos este número em dois meses, quando em 2015 o limite de 100.000 só foi superado no verão" (hemisfério norte, inverno no Brasil), disse o porta-voz da organização, Itayi Viriri.

A viagem dos migrantes está repleta de perigos. Mais de 410 pessoas morreram ou desapareceram no mar desde janeiro, segundo OIM (3.700 em 2015).

A arrasadora maioria dos que chegam são refugiados, segundo a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR). Destes, 44% que chegaram à Grécia são sírios, 29% afegãos, 17% iraquianos, 4% iranianos e 3% paquistaneses.

Os migrantes que desembarcam no litoral iltaliano proveem, em compensação, da África (Nigéria, Gâmbia, Guiné, Senegal, Marrocos), segundo a Acnur.

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Até esta terça-feira, um total de 102.547 migrantes desembarcaram na Grécia e 7.507 na Itália, segundo a OIM.

"Alcançamos este número em dois meses, quando em 2015 o limite de 100.000 só foi superado no verão" (hemisfério norte, inverno no Brasil), disse o porta-voz da organização, Itayi Viriri.

A viagem dos migrantes está repleta de perigos. Mais de 410 pessoas morreram ou desapareceram no mar desde janeiro, segundo OIM (3.700 em 2015).

A arrasadora maioria dos que chegam são refugiados, segundo a Agência da ONU para os Refugiados (ACNUR). Destes, 44% que chegaram à Grécia são sírios, 29% afegãos, 17% iraquianos, 4% iranianos e 3% paquistaneses.

Os migrantes que desembarcam no litoral iltaliano proveem, em compensação, da África (Nigéria, Gâmbia, Guiné, Senegal, Marrocos), segundo a Acnur.

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