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Mãe de cardeal autríaco não torce para que ele se torne Papa

"Como Papa, Christoph ficaria sobrecarregado, seria muito difícil para ele", explicou a austríaca de 92 anos

Cardial austríaco Christoph Schoenborn: Christoph Schönborn está entre os pretendentes para suceder seu mentor Bento XVI.  (Stefano Rellandini/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 13 de março de 2013 às 14h12.

Viena - Alguns pais sentiriam-se honrados em ver seu filho se tornar Papa um dia, mas esse não é o caso de Eleonore Schönborn, mãe do cardeal austríaco Christoph Schönborn, de 68 anos, frequentemente citado entre os "papabili".

"Como Papa, Christoph ficaria sobrecarregado, seria muito difícil para ele", explicou esta austríaca de 92 anos, em uma entrevista concedida ao jornal popular Kronen Zeitung desta quarta-feira.

Ela afirmou que, atualmente, vinha conseguindo ver seu filho apenas uma vez por ano em Viena, mesmo vivendo em Schruns, no extremo-oeste da Áustria.

"Se ele realmente tiver que ir a Roma, nunca mais voltarei a vê-lo, porque estou velha demais para uma viagem como essa. Seria um adeus para sempre", lamentou Eleonore Schönborn.

"Contra a vontade de Deus, não posso fazer nada", considerou.

Christoph Schönborn está entre os pretendentes para suceder seu mentor Bento XVI. Ele seria também o segundo papa consecutivo de língua alemã.

Bento XVI, de 85 anos, anunciou a sua renúncia no dia 11 de fevereiro, explicando que não tinha mais "a força" necessária para se manter à frente da Igreja Católica. Sua saída se tornou efetiva no dia 28 de fevereiro às 19h00 GMT (16h00 de Brasília).

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Ela afirmou que, atualmente, vinha conseguindo ver seu filho apenas uma vez por ano em Viena, mesmo vivendo em Schruns, no extremo-oeste da Áustria.

"Se ele realmente tiver que ir a Roma, nunca mais voltarei a vê-lo, porque estou velha demais para uma viagem como essa. Seria um adeus para sempre", lamentou Eleonore Schönborn.

"Contra a vontade de Deus, não posso fazer nada", considerou.

Christoph Schönborn está entre os pretendentes para suceder seu mentor Bento XVI. Ele seria também o segundo papa consecutivo de língua alemã.

Bento XVI, de 85 anos, anunciou a sua renúncia no dia 11 de fevereiro, explicando que não tinha mais "a força" necessária para se manter à frente da Igreja Católica. Sua saída se tornou efetiva no dia 28 de fevereiro às 19h00 GMT (16h00 de Brasília).

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