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Maduro solicita retorno de embaixador no Brasil à Venezuela

O presidente da Venezuela pediu ao embaixador do país no Brasil para retornar a Caracas, depois do afastamento da presidente Dilma

O presidente venezuelano Nicolás Maduro: "avaliamos hoje, eu pedi ao nosso embaixador no Brasil, Alberto Castellar, que viesse a Caracas", informou Maduro (Carlos Garcia Rawlins/REUTERS)
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Da Redação

Publicado em 13 de maio de 2016 às 22h28.

Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro, pediu nesta sexta-feira ao embaixador do país no Brasil, Alberto Castellar, para retornar a Caracas, depois do afastamento de Dilma Rousseff da presidência brasileira em um processo que o chefe do governo venezuelano classificou como um "golpe de Estado".

"Avaliamos hoje, eu pedi ao nosso embaixador no Brasil, Alberto Castellar, que viesse a Caracas", informou Maduro em rede nacional de rádio e televisão.

Castellar, que já estaria em Caracas, se reuniu com Maduro e a chanceler Delcy Rodríguez, o vice-presidente executivo Aristóbulo Istúriz e "vários dirigentes do comando político" do país para analisar os acontecimentos no Brasil.

"Estivemos avaliando esta dolorosa página da história do Brasil (...) Tentaram apagar a história com uma jogada totalmente injusta com uma mulher que é a primeira presidente que o Brasil teve", disse o líder venezuelano.

Maduro classificou o afastamento como uma "canalhice contra ela (Dilma), contra sua honra, contra a democracia, contra o povo brasileiro".

"Vejam, não acreditem os colegas presidentes ou primeiros-ministros que por serem de partidos da centro-direita, da direita, estão isentos de que o vírus do golpismo tome outra vez a América Latina e com o vírus do golpismo venham as grandes convulsões sociais outra vez (...) Não, não podemos retroceder na história", acrescentou.

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"Avaliamos hoje, eu pedi ao nosso embaixador no Brasil, Alberto Castellar, que viesse a Caracas", informou Maduro em rede nacional de rádio e televisão.

Castellar, que já estaria em Caracas, se reuniu com Maduro e a chanceler Delcy Rodríguez, o vice-presidente executivo Aristóbulo Istúriz e "vários dirigentes do comando político" do país para analisar os acontecimentos no Brasil.

"Estivemos avaliando esta dolorosa página da história do Brasil (...) Tentaram apagar a história com uma jogada totalmente injusta com uma mulher que é a primeira presidente que o Brasil teve", disse o líder venezuelano.

Maduro classificou o afastamento como uma "canalhice contra ela (Dilma), contra sua honra, contra a democracia, contra o povo brasileiro".

"Vejam, não acreditem os colegas presidentes ou primeiros-ministros que por serem de partidos da centro-direita, da direita, estão isentos de que o vírus do golpismo tome outra vez a América Latina e com o vírus do golpismo venham as grandes convulsões sociais outra vez (...) Não, não podemos retroceder na história", acrescentou.

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