Maduro elogia fala de que a Venezuela não é ameaça aos EUA
Ben Rhodes disse hoje que os "EUA não acreditam que a Venezuela represente uma ameaça" à segurança nacional do país
Da Redação
Publicado em 8 de abril de 2015 às 09h55.
Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , elogiou as declarações dadas nesta terça-feira por assessores do líder americano, Barack Obama, ao afirmarem que o país caribenho não representa uma ameaça aos Estados Unidos .
"Eu saúdo essas afirmações que foram dadas por dois assessores do presidente Obama. Foram declarações muito interessantes. Claro que estamos interessados na amizade e no respeito", disse Maduro durante o programa oficial de rádio e televisão do governo venezuelano.
O presidente se referiu assim às declarações do assessor adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, Benjamin Rhodes, e do principal assessor de Obama para a América Latina, Ricardo Zúñiga, que falaram sobre a ordem executiva assinada pelo presidente americano para aplicar sanções contra altos funcionários venezuelanos.
Rhodes disse hoje que os "EUA não acreditam que a Venezuela represente uma ameaça" à segurança nacional do país e destacou que o uso do termo "ameaça" faz parte da linguagem estabelecida para formular esse tipo de punição à políticos que são considerados responsáveis por violações aos direitos humanos.
Os dois assessores afirmaram que a situação na Venezuela e as tensões entre Washington e Caracas serão um dos principais assuntos da VII Cúpula das Américas, que acontecerá na próxima sexta-feira e sábado, no Panamá.
Zúñiga ressaltou que há "uma clara preocupação" em toda a região por causa da crise venezuelana. Além disso, afirmou que os EUA apoiam os esforços de órgãos como a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) para fomentar o diálogo interno no país.
Após dar detalhes a Maduro sobre a declaração dos assessores de Obama, a ministra das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez, chamou a confusão sobre a terminologia usada na ordem executiva de "uma grande irresponsabilidade".
"Vemos nas palavras dele (Rhodes) um reconhecimento à falta de legitimidade e eficácia jurídica dessa medida. Já que a Venezuela não é uma ameaça, eles têm que revogar de imediato essa ordem executiva", exigiu a chefe da diplomacia venezuelana.
Caracas - O presidente da Venezuela , Nicolás Maduro , elogiou as declarações dadas nesta terça-feira por assessores do líder americano, Barack Obama, ao afirmarem que o país caribenho não representa uma ameaça aos Estados Unidos .
"Eu saúdo essas afirmações que foram dadas por dois assessores do presidente Obama. Foram declarações muito interessantes. Claro que estamos interessados na amizade e no respeito", disse Maduro durante o programa oficial de rádio e televisão do governo venezuelano.
O presidente se referiu assim às declarações do assessor adjunto de Segurança Nacional da Casa Branca, Benjamin Rhodes, e do principal assessor de Obama para a América Latina, Ricardo Zúñiga, que falaram sobre a ordem executiva assinada pelo presidente americano para aplicar sanções contra altos funcionários venezuelanos.
Rhodes disse hoje que os "EUA não acreditam que a Venezuela represente uma ameaça" à segurança nacional do país e destacou que o uso do termo "ameaça" faz parte da linguagem estabelecida para formular esse tipo de punição à políticos que são considerados responsáveis por violações aos direitos humanos.
Os dois assessores afirmaram que a situação na Venezuela e as tensões entre Washington e Caracas serão um dos principais assuntos da VII Cúpula das Américas, que acontecerá na próxima sexta-feira e sábado, no Panamá.
Zúñiga ressaltou que há "uma clara preocupação" em toda a região por causa da crise venezuelana. Além disso, afirmou que os EUA apoiam os esforços de órgãos como a União de Nações Sul-Americanas (Unasul) para fomentar o diálogo interno no país.
Após dar detalhes a Maduro sobre a declaração dos assessores de Obama, a ministra das Relações Exteriores da Venezuela, Delcy Rodríguez, chamou a confusão sobre a terminologia usada na ordem executiva de "uma grande irresponsabilidade".
"Vemos nas palavras dele (Rhodes) um reconhecimento à falta de legitimidade e eficácia jurídica dessa medida. Já que a Venezuela não é uma ameaça, eles têm que revogar de imediato essa ordem executiva", exigiu a chefe da diplomacia venezuelana.