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EUA e China seguem Brasil, diz Lula

Proposta brasileira de reduzir as emissões de CO2 entre 36,1% e 38,9% até 2020 serve de exemplo para outros países, segundo o presidente

O presidente Lula diz estar otimista em relação à conferência climática (.)
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Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.

São Paulo - O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou que, por causa da proposta do Brasil de diminuir as emissões de gases do efeito estufa entre 36,1% e 38,9% até 2020, os demais países começaram a apresentar números para a meta. Lula citou, especificamente, os Estados Unidos e a China. No programa semanal de rádio "Café com o Presidente" que foi ao ar hoje, Lula afirmou ser preciso tomar uma decisão agora e começar a trabalhar para reduzir o aquecimento global. Começa hoje, em Copenhague, a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), maior negociação sobre a questão climática da história. "Obviamente, esse é o tema do momento", disse.

De acordo com Lula, o Brasil está numa situação muito boa porque, de forma voluntária, fez uma proposta para reduzir as emissões de gases. "Essa é uma coisa extremamente importante, é uma proposta extremamente ousada", afirmou. "O Obama apresentou número. Os chineses apresentaram número. Nós achamos que, até chegar Copenhague, os países vão se colocar de acordo porque é preciso ter um número para diminuir as emissões."

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Lula defendeu ainda o financiamento para o "sequestro de carbono" e para que as nações pobres tenham um desenvolvimento sustentável e sólido. O presidente brasileiro mencionou a questão climática, afirmando que o tema esteve presente na viagem que fez à Europa, onde participou da Cúpula Ibero-Americana, em Portugal, e visitou também a Ucrânia e a Alemanha.

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