Mundo

Lula diz que faltou inteligência em COP-15

Presidente brasileiro diz que gostaria de ter feito o melhor acordo do mundo

Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, diz que irá colaborar com fundo climática (.)

Presidente brasileiro, Luiz Inácio Lula da Silva, diz que irá colaborar com fundo climática (.)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h42.

BRASÍLIA - Ao participar de cerimônia no último dia da 15ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP-15), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou hoje (18) que está "um pouco frustrado" com o rumo das negociações para um acordo global em Copenhague (Dinamarca).

"Gostaria de sair com o documento mais perfeito do mundo mas, se não conseguimos fazer até agora esse documento, não sei se algum sábio ou anjo descerá nesse plenário e conseguirá colocar na nossa cabeça a inteligência que nos faltou", disse o presidente.

No discurso, Lula anunciou que o Brasil poderá contribuir para um fundo internacional que financie medidas para a redução de gases de efeito estufa em países pobres. "Se for necessário o Brasil fazer um sacrifício a mais, estamos dispostos a participar do financiamento", disse.

Ele voltou a elogiar a proposta apresentada pela delegação brasileira em Copenhague, destacando que apenas "com meias palavras e com barganhas" não se é possível encontrar uma solução para as alterações climáticas.

"Quando pensarmos no dinheiro, não pensemos que estamos fazendo um favor, que estamos dando uma esmola. Porque o dinheiro que vai ser colocado na mesa é o pagamento das emissões de gases de efeito estufa de dois séculos de quem teve o privilégio de se industrializar primeiro", acrescentou.

Acompanhe tudo sobre:[]

Mais de Mundo

Kamala e Trump dizem que estão prontos para debate e Fox News propõe programa extra

Eleições nos EUA: como interpretar as pesquisas entre Kamala e Trump desta semana?

Eventual governo de Kamala seria de continuidade na política econômica dos EUA, diz Yellen

Maduro pede voto de indecisos enquanto rival promete 'não perseguir ninguém' se for eleito

Mais na Exame