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Liga Árabe apoia fim da desocupação de Israel

O chefe da Liga Árabe, Nabil Elaraby, disse que apoiará a proposta de estabelecer novembro de 2016 como data para o fim da ocupação israelense

Nabil al Araby: "esta é uma questão básica, é uma questão muito importante, e a Liga Árabe concorda com isso" (AFP/ Gianluigi Guercia)
DR

Da Redação

Publicado em 29 de novembro de 2014 às 13h48.

Cairo - O chefe da Liga Árabe, Nabil Elaraby, disse que apoiará a proposta de estabelecer novembro de 2016 como data para o fim da ocupação israelense, a qual o presidente palestino, Mahmoud Abbas, prometeu levar ao Conselho de Segurança das Nações Unidas.

"Este é uma questão básica, é uma questão muito importante, e a Liga Árabe concorda com isso", disse Elaraby, acrescentando ser "natural" que os palestinos estejam se dirigindo ao Conselho de Segurança.

Elaraby também condenou uma proposta de lei controversa que definirá Israel como "Estado Judeu", dizendo que isso mostrará a "extensão do racismo de Israel contra o povo palestino".

"Não podemos esperar mais", disse Abbas em discurso no encontro da Liga Árabe, neste sábado, ao justificar o fato de que dará prosseguimento à proposta junto a ONU, apesar do constante pedido de Washington para que não o fizesse.

Abbas advertiu também que os palestinos podem tomar outras medidas, incluindo representação na Corte Criminal Internacional, se o Conselho de Segurança rejeitar a resolução.

Abbas pediu aos países da Liga Árabe que ajudem seu país com US$ 100 milhões ao mês para garantir a segurança.

A resolução não deve encontrar respaldo no Conselho de Segurança, porque terá veto dos Estados Unidos. A proposta palestina deve assumir caráter simbólico e político.

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"Este é uma questão básica, é uma questão muito importante, e a Liga Árabe concorda com isso", disse Elaraby, acrescentando ser "natural" que os palestinos estejam se dirigindo ao Conselho de Segurança.

Elaraby também condenou uma proposta de lei controversa que definirá Israel como "Estado Judeu", dizendo que isso mostrará a "extensão do racismo de Israel contra o povo palestino".

"Não podemos esperar mais", disse Abbas em discurso no encontro da Liga Árabe, neste sábado, ao justificar o fato de que dará prosseguimento à proposta junto a ONU, apesar do constante pedido de Washington para que não o fizesse.

Abbas advertiu também que os palestinos podem tomar outras medidas, incluindo representação na Corte Criminal Internacional, se o Conselho de Segurança rejeitar a resolução.

Abbas pediu aos países da Liga Árabe que ajudem seu país com US$ 100 milhões ao mês para garantir a segurança.

A resolução não deve encontrar respaldo no Conselho de Segurança, porque terá veto dos Estados Unidos. A proposta palestina deve assumir caráter simbólico e político.

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