Líder religioso é preso na Coreia por sabotar esforços contra a covid-19
Lee Man-hee, 88, é acusado de fornecer dados incorretos e listas falsas sobre as reuniões de sua seita às autoridades de saúde
AFP
Publicado em 1 de agosto de 2020 às 11h25.
Última atualização em 2 de agosto de 2020 às 14h17.
O líder de uma seita religiosa da Coreia do Sul foi preso neste sábado (1) por supostamente sabotar os esforços do governo para conter a pandemia de coronavírus .
Lee Man-hee, 88, é o líder da Igreja Shincheonji de Jesus, que é frequentemente considerada uma seita.
Lee é acusado de fornecer dados incorretos e listas falsas sobre as reuniões do grupo às autoridades de saúde.
Ele foi preso no início deste sábado "depois que o Tribunal do Distrito de Suwon concedeu um mandato de prisão às 1:20 (horário local)", disse um porta-voz do tribunal à AFP.
Até 19 de julho, mais de 5.200 coreanos relacionados à seita foram infectados com coronavírus, 38% de todos os casos confirmados no país, de acordo com o centro coreano de controle e prevenção de doenças.
Shincheonji afirmou que seus membros enfrentarão um estigma social e discriminação se suas crenças se tornarem conhecidas publicamente, dissuadindo alguns de responderem a perguntas judiciais.
Lee também é acusado de desviar 5.6 bilhões de won (US$ 4.69 milhões) de fundos da igreja e realizar eventos religiosos em instalações públicas sem autorização.