Líder islâmico da Tunísia rejeita cobrança por neutralidade
Opção de governo sem partido, segundo ele, não poderia conduzir o país através da "situação delicada" em que se encontra
Da Redação
Publicado em 15 de agosto de 2013 às 08h54.
Túnis - O presidente do partido islâmico governista da Tunísia rejeitou nesta quinta-feira as demandas da oposição por um governo sem partido, dizendo que essa opção não poderia conduzir o país através da "situação delicada" em que se encontra.
O presidente do partido Ennahda, Rached Ghannouchi, disse que aceitaria a criação de um governo de unidade nacional, mas apenas se todos os partidos políticos forem representados.
"Nós nos recusamos a um governo sem partidos, porque este tipo de governo não é capaz de controlar a delicada situação do país", disse ele a jornalistas. "O governo precisa de muito tempo para gerir as questões políticas e econômicas." Hamadi Jebali, líder do segundo escalão do Ennahda, juntou-se na quarta-feira ao apelo da oposição por um governo não político e afirmou que as eleições devem ser realizadas dentro de seis meses.
Partidos de oposição seculares da Tunísia estão revoltados com dois assassinatos de líderes da oposição nos últimos meses, e tem sido encorajados pela destituição do presidente egípcio Mohamed Mursi pelos militares no mês passado, depois de protestos em massa contra suas medidas percebidas como uma tentativa de entrincheirar o controle islâmico sobre o Estado.
Túnis - O presidente do partido islâmico governista da Tunísia rejeitou nesta quinta-feira as demandas da oposição por um governo sem partido, dizendo que essa opção não poderia conduzir o país através da "situação delicada" em que se encontra.
O presidente do partido Ennahda, Rached Ghannouchi, disse que aceitaria a criação de um governo de unidade nacional, mas apenas se todos os partidos políticos forem representados.
"Nós nos recusamos a um governo sem partidos, porque este tipo de governo não é capaz de controlar a delicada situação do país", disse ele a jornalistas. "O governo precisa de muito tempo para gerir as questões políticas e econômicas." Hamadi Jebali, líder do segundo escalão do Ennahda, juntou-se na quarta-feira ao apelo da oposição por um governo não político e afirmou que as eleições devem ser realizadas dentro de seis meses.
Partidos de oposição seculares da Tunísia estão revoltados com dois assassinatos de líderes da oposição nos últimos meses, e tem sido encorajados pela destituição do presidente egípcio Mohamed Mursi pelos militares no mês passado, depois de protestos em massa contra suas medidas percebidas como uma tentativa de entrincheirar o controle islâmico sobre o Estado.