Líder de partido francesa será julgada por incitação ao ódio

A líder da extrema direita francesa , Marine Le Pen, será julgada no dia 20 de outubro em Lyon (centro-leste) por declarações feitas em 2010 sobre as "orações de rua" dos muçulmanos , informaram fontes judiciais.

Esta é a primeira vez que a presidente da Frente Nacional (FN) terá de responder perante um juiz por "incitação ao ódio racial". Questionada pela AFP nesta terça-feira sobre sua presença na audiência, em um mês, ela respondeu: "Sim, claro, eu não vou perder essa oportunidade!".

Em dezembro de 2010, durante uma reunião pública em Lyon, Marine Le Pen, em campanha para a presidência da FN, denunciou em seu discurso as "orações de rua" dos muçulmanos, comparando o ato à ocupação nazista da França durante a Segunda Guerra Mundial.

"Sinto muito, mas para aqueles que gostam de falar sobre a Segunda Guerra Mundial, se é para falar de ocupação, poderíamos falar disso, porque é uma ocupação do território", disse Le Pen sob aplausos.

"É uma ocupação de áreas, dos bairros em que a lei religiosa se aplica, é uma ocupação. Certamente, não há tanques, nem soldados, mas ainda sim é uma ocupação que pesa sobre as pessoas", acrescentou.

Estas palavras provocaram protestos de associações anti-racistas e duas queixas coletivas contra o racismo e islamofobia.

A líder da extrema direita francesa , Marine Le Pen, será julgada no dia 20 de outubro em Lyon (centro-leste) por declarações feitas em 2010 sobre as "orações de rua" dos muçulmanos , informaram fontes judiciais.

Esta é a primeira vez que a presidente da Frente Nacional (FN) terá de responder perante um juiz por "incitação ao ódio racial". Questionada pela AFP nesta terça-feira sobre sua presença na audiência, em um mês, ela respondeu: "Sim, claro, eu não vou perder essa oportunidade!".

Em dezembro de 2010, durante uma reunião pública em Lyon, Marine Le Pen, em campanha para a presidência da FN, denunciou em seu discurso as "orações de rua" dos muçulmanos, comparando o ato à ocupação nazista da França durante a Segunda Guerra Mundial.

"Sinto muito, mas para aqueles que gostam de falar sobre a Segunda Guerra Mundial, se é para falar de ocupação, poderíamos falar disso, porque é uma ocupação do território", disse Le Pen sob aplausos.

"É uma ocupação de áreas, dos bairros em que a lei religiosa se aplica, é uma ocupação. Certamente, não há tanques, nem soldados, mas ainda sim é uma ocupação que pesa sobre as pessoas", acrescentou.

Estas palavras provocaram protestos de associações anti-racistas e duas queixas coletivas contra o racismo e islamofobia.