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Líder das Farc destaca papel de Santos no processo de paz

Apesar dos "altos e baixos" do processo iniciado em novembro de 2012, Santos "se envolveu e lhe coube lidar com algo muito complexo"

Juan Manuel Santos: "Primeiro é preciso destacar sua audácia, decisão e valentia por ter iniciado este processo" (REUTERS/Jose Miguel Gomez)
DR

Da Redação

Publicado em 31 de março de 2016 às 08h44.

O máximo líder das Farc , Timoleón Jiménez, admitiu nesta quarta-feira que o presidente da Colômbia , Juan Manuel Santos, se envolveu de fato no processo de paz com os rebeldes, mostrando audácia, decisão e valentia.

"Primeiro é preciso destacar sua audácia, decisão e valentia por ter iniciado este processo", disse Jiménez (Timochenko) em entrevista à TV cubana.

Apesar dos "altos e baixos" do processo iniciado em novembro de 2012, Santos "se envolveu e lhe coube lidar com algo muito complexo".

O chefe das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) opinou que "agora (Santos) vai atuar com mais decisão porque tem o apoio dos Estados Unidos, e isto é chave".

No dia 21 de março passado, durante a visita do presidente americano, Barack Obama, a Cuba, o secretário de Estado, John Kerry, conversou com os negociadores das Farc e do governo em Havana.

Timochenko expressou sua satisfação porque "o senhor Kerry manifestou a disposição de seu governo para ajudar no que for possível para o progresso do processo de paz".

As Farc e o governo já obtiveram acordos sobre o tema agrário (origem do conflito), cultivos ilegais, reparação das vítimas e participação política da guerrilha após a deposição das armas.

Além do cessar-fogo bilateral, está pendente a definição de um mecanismo de ratificação dos acordos, uma questão sobre a qual as partes ainda divergem, o que não permitiu alcançar um acordo final no dia 23 passado, como estava previsto.

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"Primeiro é preciso destacar sua audácia, decisão e valentia por ter iniciado este processo", disse Jiménez (Timochenko) em entrevista à TV cubana.

Apesar dos "altos e baixos" do processo iniciado em novembro de 2012, Santos "se envolveu e lhe coube lidar com algo muito complexo".

O chefe das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc) opinou que "agora (Santos) vai atuar com mais decisão porque tem o apoio dos Estados Unidos, e isto é chave".

No dia 21 de março passado, durante a visita do presidente americano, Barack Obama, a Cuba, o secretário de Estado, John Kerry, conversou com os negociadores das Farc e do governo em Havana.

Timochenko expressou sua satisfação porque "o senhor Kerry manifestou a disposição de seu governo para ajudar no que for possível para o progresso do processo de paz".

As Farc e o governo já obtiveram acordos sobre o tema agrário (origem do conflito), cultivos ilegais, reparação das vítimas e participação política da guerrilha após a deposição das armas.

Além do cessar-fogo bilateral, está pendente a definição de um mecanismo de ratificação dos acordos, uma questão sobre a qual as partes ainda divergem, o que não permitiu alcançar um acordo final no dia 23 passado, como estava previsto.

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