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Líder da oposição síria pede apoio de árabes a intervenção

Na cúpula da Liga Árabe no Cairo, líder da Coalizão Nacional Síria convidou os países participantes a impedir que "exército de assassino mate um povo desarmado"

Obama discute estratégia para a Síria: os países árabes estão divididos sobre apoiar ou não a intervenção militar internacional anunciada pelo presidente dos EUA (Getty Images/Pete Souza/White House)
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Da Redação

Publicado em 1 de setembro de 2013 às 16h16.

Cairo - O líder da Coalizão Nacional Síria (CNFROS), Ahmad Yarba, pediu neste domingo que os países árabes apóiem uma intervenção militar contra o regime de Bashar al Assad.

Na cúpula da Liga Árabe no Cairo, Yarba convidou os países participantes a impedir que 'o exército de um assassino que utiliza 'shabiha' (assassinos de aluguel) e mercenários mate um povo desarmado'.

'Tudo o que peço agora é o apoio árabe a uma operação internacional contra a máquina de assassinatos e destruição, um apoio a uma intervenção militar em favor do povo sírio', disse o opositor.

Para isso, o líder da CNFROS reivindicou que os países-membros da Liga Árabe ponham fim a 'a injustiça contra o povo sírio após a intervenção do Irã e das milícias (do Hezbollah)', e que permitam 'ao Exército Livre Sírio (ELS) e ao povo sírio limpar o país'.

'O mínimo que o povo sírio espera de vocês é que tenham uma postura diferente, acima da agenda do Ocidente', instigou Yarba.

Os países árabes estão divididos sobre apoiar ou não a intervenção militar internacional anunciada ontem por Obama, que primeiro buscará a autorização do Congresso americano, em recesso até dia 9 de setembro.

A Arábia Saudita considera que é o momento de adotar 'uma medida firme' contra o regime sírio, enquanto o Egito rejeitou uma ação militar deste tipo.

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Na cúpula da Liga Árabe no Cairo, Yarba convidou os países participantes a impedir que 'o exército de um assassino que utiliza 'shabiha' (assassinos de aluguel) e mercenários mate um povo desarmado'.

'Tudo o que peço agora é o apoio árabe a uma operação internacional contra a máquina de assassinatos e destruição, um apoio a uma intervenção militar em favor do povo sírio', disse o opositor.

Para isso, o líder da CNFROS reivindicou que os países-membros da Liga Árabe ponham fim a 'a injustiça contra o povo sírio após a intervenção do Irã e das milícias (do Hezbollah)', e que permitam 'ao Exército Livre Sírio (ELS) e ao povo sírio limpar o país'.

'O mínimo que o povo sírio espera de vocês é que tenham uma postura diferente, acima da agenda do Ocidente', instigou Yarba.

Os países árabes estão divididos sobre apoiar ou não a intervenção militar internacional anunciada ontem por Obama, que primeiro buscará a autorização do Congresso americano, em recesso até dia 9 de setembro.

A Arábia Saudita considera que é o momento de adotar 'uma medida firme' contra o regime sírio, enquanto o Egito rejeitou uma ação militar deste tipo.

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