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Kofi Annan visitará o Irã para tratar conflito na Síria

O país persa é um dos poucos que manifestou seu pleno apoio ao regime do presidente Bashar al Assad

O número de mortos no conflito sírio já passa de nove mil (Louai Beshara/AFP)
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Da Redação

Publicado em 28 de março de 2012 às 13h14.

Teerã - O ex-secretário-geral da ONU e enviado especial para a Síria , Kofi Annan, visitará Teerã na próxima semana para tratar o conflito sírio com as autoridades do Irã, um dos poucos países que manifestou seu pleno apoio ao regime do presidente Bashar al Assad.

O ministro de Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi, anunciou à agência oficial iraniana 'Irna' a visita de Annan enquanto se encontra em Teerã o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, cujo país mantém uma postura totalmente oposta à do Irã em relação à Síria.

Em todo caso, Salehi ressaltou que o Irã apoia o plano de paz de Annan, que foi aceito pelo governo sírio e que também é respaldado pela Liga Árabe e pela Turquia, além das Nações Unidas.

'Fizemos consultas com as autoridades turcas aliadas para estreitar a brecha que nos separa sobre como tratar a crise humanitária da Síria', afirmou Salehi.

O diplomata iraniano advertiu que não é conveniente adotar medidas precipitadas em relação à Síria, pois a queda do regime de Assad poderia 'deixar um vazio de poder que ameaçaria a paz e a segurança em toda a região do Oriente Médio'.

Erdogan chegou hoje a Teerã para repassar às autoridades iranianas as decisões da 2ª Cúpula de Segurança Nuclear realizada na Coreia do Sul, tratar as relações bilaterais, especialmente no campo da energia e discutir a situação do Oriente Médio, concretamente o conflito da Síria.

Ontem, o coordenador da ONU para o Oriente Médio, Robert Serry, disse que o número de mortos no conflito sírio desde que começaram os protestos contra o regime de Assad há mais de um ano supera os nove mil.

A oposição síria acusou o Irã de facilitar ajuda militar para a repressão ao regime de Damasco, o que Teerã negou, ao mesmo tempo em que acusou os países árabes e os Estados Unidos de armarem à oposição, à qual considera grupos 'terroristas'.

Teerã, que reprimiu de forma sangrenta os protestos surgidos pelas denúncias de fraude após as eleições presidenciais iranianas de 2009, apoiou os levantes e revoluções da Primavera Árabe na Tunísia, Egito, Líbia, Iêmen, Barein, Jordânia e Arábia Saudita.

No entanto, respalda firmemente o regime sírio de Assad, seu principal aliado árabe.

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O ministro de Exteriores iraniano, Ali Akbar Salehi, anunciou à agência oficial iraniana 'Irna' a visita de Annan enquanto se encontra em Teerã o primeiro-ministro da Turquia, Recep Tayyip Erdogan, cujo país mantém uma postura totalmente oposta à do Irã em relação à Síria.

Em todo caso, Salehi ressaltou que o Irã apoia o plano de paz de Annan, que foi aceito pelo governo sírio e que também é respaldado pela Liga Árabe e pela Turquia, além das Nações Unidas.

'Fizemos consultas com as autoridades turcas aliadas para estreitar a brecha que nos separa sobre como tratar a crise humanitária da Síria', afirmou Salehi.

O diplomata iraniano advertiu que não é conveniente adotar medidas precipitadas em relação à Síria, pois a queda do regime de Assad poderia 'deixar um vazio de poder que ameaçaria a paz e a segurança em toda a região do Oriente Médio'.

Erdogan chegou hoje a Teerã para repassar às autoridades iranianas as decisões da 2ª Cúpula de Segurança Nuclear realizada na Coreia do Sul, tratar as relações bilaterais, especialmente no campo da energia e discutir a situação do Oriente Médio, concretamente o conflito da Síria.

Ontem, o coordenador da ONU para o Oriente Médio, Robert Serry, disse que o número de mortos no conflito sírio desde que começaram os protestos contra o regime de Assad há mais de um ano supera os nove mil.

A oposição síria acusou o Irã de facilitar ajuda militar para a repressão ao regime de Damasco, o que Teerã negou, ao mesmo tempo em que acusou os países árabes e os Estados Unidos de armarem à oposição, à qual considera grupos 'terroristas'.

Teerã, que reprimiu de forma sangrenta os protestos surgidos pelas denúncias de fraude após as eleições presidenciais iranianas de 2009, apoiou os levantes e revoluções da Primavera Árabe na Tunísia, Egito, Líbia, Iêmen, Barein, Jordânia e Arábia Saudita.

No entanto, respalda firmemente o regime sírio de Assad, seu principal aliado árabe.

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