Kim Jong-un será candidato nas eleições para o Parlamento
Kim Jong-un foi designado como candidato a uma cadeira na Assembleia Popular Suprema da Coreia do Norte nas próximas eleições de março
Da Redação
Publicado em 4 de fevereiro de 2014 às 09h46.
Seul - Kim Jong-un foi designado nesta terça-feira como candidato a uma cadeira na Assembleia Popular Suprema da Coreia do Norte nas próximas eleições de março, um esperado movimento após dois anos nos quais o líder se consolidou completamente no poder.
O jovem dirigente, cuja idade é estimada em 31 anos, foi nomeado por uma das principais figuras do regime, o vice-marechal Choe Ryung-hae, "cumprindo o desejo unânime e os melhores desejos do pessoal de serviço" do Exército norte-coreano, informou hoje a agência estatal "KCNA".
Kim, que durante seu primeiro ano à frente do país, em 2012, se consolidou no poder ao monopolizar os principais títulos no Partido dos Trabalhadores e no Exército, será previsivelmente eleito deputado, assim como ocorreu com seu pai, Kim Jong-il, nas eleições de março de 2009.
As eleições serão realizadas no próximo dia 9 de março, cinco anos depois das últimas, conforme estabelece o sistema político norte-coreano.
A Assembleia Popular Suprema, presidida pelo veterano político Kim Yong-nam, é composta por 687 cadeiras que serão ocupadas, por um período de cinco anos, pelos deputados escolhidos pelos cidadãos no mesmo número de circunscrições.
O Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte possui atualmente a maioria arrasadora no Parlamento (601 deputados), enquanto o restante é composto por partidos menores, todos eles simpatizantes da ideologia do socialismo "juche" (autossuficiente) que rege o Estado norte-coreano desde a sua fundação em 1948.
Especialistas sul-coreanos acreditam que as primeiras eleições da era Kim Jong-un poderão servir para colocar os políticos mais fiéis ao líder nas cadeiras do Parlamento.
Os analistas creem que a Coreia do Norte tentará consolidar ainda mais a liderança de Kim nas eleições, depois que seu tio Jang Song-thaek - considerado ex-número dois do regime - foi executado em dezembro, o que poderia ter gerado um clima instabilidade nas elites do país.
Seul - Kim Jong-un foi designado nesta terça-feira como candidato a uma cadeira na Assembleia Popular Suprema da Coreia do Norte nas próximas eleições de março, um esperado movimento após dois anos nos quais o líder se consolidou completamente no poder.
O jovem dirigente, cuja idade é estimada em 31 anos, foi nomeado por uma das principais figuras do regime, o vice-marechal Choe Ryung-hae, "cumprindo o desejo unânime e os melhores desejos do pessoal de serviço" do Exército norte-coreano, informou hoje a agência estatal "KCNA".
Kim, que durante seu primeiro ano à frente do país, em 2012, se consolidou no poder ao monopolizar os principais títulos no Partido dos Trabalhadores e no Exército, será previsivelmente eleito deputado, assim como ocorreu com seu pai, Kim Jong-il, nas eleições de março de 2009.
As eleições serão realizadas no próximo dia 9 de março, cinco anos depois das últimas, conforme estabelece o sistema político norte-coreano.
A Assembleia Popular Suprema, presidida pelo veterano político Kim Yong-nam, é composta por 687 cadeiras que serão ocupadas, por um período de cinco anos, pelos deputados escolhidos pelos cidadãos no mesmo número de circunscrições.
O Partido dos Trabalhadores da Coreia do Norte possui atualmente a maioria arrasadora no Parlamento (601 deputados), enquanto o restante é composto por partidos menores, todos eles simpatizantes da ideologia do socialismo "juche" (autossuficiente) que rege o Estado norte-coreano desde a sua fundação em 1948.
Especialistas sul-coreanos acreditam que as primeiras eleições da era Kim Jong-un poderão servir para colocar os políticos mais fiéis ao líder nas cadeiras do Parlamento.
Os analistas creem que a Coreia do Norte tentará consolidar ainda mais a liderança de Kim nas eleições, depois que seu tio Jang Song-thaek - considerado ex-número dois do regime - foi executado em dezembro, o que poderia ter gerado um clima instabilidade nas elites do país.