Kerry diz que acordo entre Rússia e China é por Ucrânia
Segundo chanceler americano, acordo de US$ 400 bilhões para o fornecimento de gás foi o resultado de 10 anos de negociações
Da Redação
Publicado em 21 de maio de 2014 às 18h26.
Cidade do México - O acordo de fornecimento de gás no valor de 400 bilhões de dólares assinado entre a Rússia e a China nesta quarta-feira foi o resultado de 10 anos de negociações e não tem relação com as tensões diplomáticas na Ucrânia, disse o secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
“Não vemos absolutamente nenhuma relação em um acordo a respeito do fornecimento de gás e energia entre Rússia e China no qual eles vêm trabalhando há 10 anos, 10 anos”, declarou Kerry em uma entrevista coletiva à imprensa durante uma visita à Cidade do México.
“Isso não é novidade. Não é uma reação súbita ao que vem acontecendo”, acrescentou.
O acordo entre as estatais Gazprom, da Rússia, e a chinesa Corporação Nacional de Petróleo irá conectar os grandes campos de gás russos ao pujante mercado asiático pela primeira vez por meio de milhares de quilômetros de gasodutos através da Sibéria.
O pacto foi uma vitória política do presidente russo, Vladimir Putin, que está cortejando parceiros na Ásia no momento em que Europa e Estados Unidos procuram isolá-lo por conta da anexação russa da península ucraniana da Crimeia.
Kerry ainda observou que os EUA estão atentos para ver se a Rússia cumpre sua promessa de levar as tropas que posicionou perto da fronteira da Ucrânia de volta às suas bases.
“Se isso acontecer, e estamos observando cuidadosamente, é extremamente construtivo, é positivo", afirmou.
Cidade do México - O acordo de fornecimento de gás no valor de 400 bilhões de dólares assinado entre a Rússia e a China nesta quarta-feira foi o resultado de 10 anos de negociações e não tem relação com as tensões diplomáticas na Ucrânia, disse o secretário de Estado norte-americano, John Kerry.
“Não vemos absolutamente nenhuma relação em um acordo a respeito do fornecimento de gás e energia entre Rússia e China no qual eles vêm trabalhando há 10 anos, 10 anos”, declarou Kerry em uma entrevista coletiva à imprensa durante uma visita à Cidade do México.
“Isso não é novidade. Não é uma reação súbita ao que vem acontecendo”, acrescentou.
O acordo entre as estatais Gazprom, da Rússia, e a chinesa Corporação Nacional de Petróleo irá conectar os grandes campos de gás russos ao pujante mercado asiático pela primeira vez por meio de milhares de quilômetros de gasodutos através da Sibéria.
O pacto foi uma vitória política do presidente russo, Vladimir Putin, que está cortejando parceiros na Ásia no momento em que Europa e Estados Unidos procuram isolá-lo por conta da anexação russa da península ucraniana da Crimeia.
Kerry ainda observou que os EUA estão atentos para ver se a Rússia cumpre sua promessa de levar as tropas que posicionou perto da fronteira da Ucrânia de volta às suas bases.
“Se isso acontecer, e estamos observando cuidadosamente, é extremamente construtivo, é positivo", afirmou.