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Kadafi pede a partidários que marchem por Benghazi

DItador que que simpatizantes expulsem os "traidores" da cidade

Partidários de Kadafi em Trípoli: ditador chamou a Otan de "injusta" (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2011 às 17h21.

Trípoli - O líder líbio, Muammar Kadafi, pediu nesta quinta-feira a seus partidários que "marchem" por Benghazi, "capital" rebelde no leste do país, para expulsar os "traidores", referindo-se aos insurgentes que controlam a cidade.

"A hora da batalha chegou, preparem-se para marchar sobre Benghazi, sobre Misrata (enclave 200 km a leste de Trípoli) e sobre as montanhas do oeste", disse Kadafi em uma mensagem apresentada nos alto-falantes a seus partidários reunidos em Al-Ejelat, no leste de Trípoli.

Nesta mensagem, a terceira desde o dia 1º de julho, o dirigente líbio afirmou que seu "povo é o mais forte por defender sua dignidade, sua honra e sua terra" e que os "cruzados" - alusão às forças da Otan que bombardeiam as tropas leais desde março - serão vencidos, pois "fazem uma guerra injusta".

"Estamos aqui e ficaremos nesta terra, permanecendo junto ao meu povo até a última gota do meu sangue", declarou.

Este discurso triunfante e mobilizador foi feito no momento em que os rebeldes líbios estão consolidando suas posições no oeste, perto de Al-Assabaa, cidade estratégica 80 quilômetros ao sul da capital, e anunciam uma ofensiva contra a cidade petroleira de Brega.

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Trípoli - O líder líbio, Muammar Kadafi, pediu nesta quinta-feira a seus partidários que "marchem" por Benghazi, "capital" rebelde no leste do país, para expulsar os "traidores", referindo-se aos insurgentes que controlam a cidade.

"A hora da batalha chegou, preparem-se para marchar sobre Benghazi, sobre Misrata (enclave 200 km a leste de Trípoli) e sobre as montanhas do oeste", disse Kadafi em uma mensagem apresentada nos alto-falantes a seus partidários reunidos em Al-Ejelat, no leste de Trípoli.

Nesta mensagem, a terceira desde o dia 1º de julho, o dirigente líbio afirmou que seu "povo é o mais forte por defender sua dignidade, sua honra e sua terra" e que os "cruzados" - alusão às forças da Otan que bombardeiam as tropas leais desde março - serão vencidos, pois "fazem uma guerra injusta".

"Estamos aqui e ficaremos nesta terra, permanecendo junto ao meu povo até a última gota do meu sangue", declarou.

Este discurso triunfante e mobilizador foi feito no momento em que os rebeldes líbios estão consolidando suas posições no oeste, perto de Al-Assabaa, cidade estratégica 80 quilômetros ao sul da capital, e anunciam uma ofensiva contra a cidade petroleira de Brega.

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