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Justiça britânica nega imunidade a príncipe do Bahrein

Príncipe Nasser bin Hamad Al-Khalifa não dispõe de imunidade judicial no Reino Unido, considerou juiz

O príncipe do Bahrein, Nasser bin Hamad Al-Khalifa: príncipe é acusado de tortura (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de outubro de 2014 às 14h30.

Londres - O príncipe do Bahrein Nasser bin Hamad Al-Khalifa não dispõe de imunidade judicial no Reino Unido , considerou nesta terça-feira um juiz britânico, em resposta ao pedido de um queixoso, que alegou ter sido torturado pelo regime do Golfo Pérsico.

Esta decisão, tornada pública nesta terça-feira em Londres, contradiz a de 2012 da promotoria britânica, que concedeu ao príncipe imunidade em território britânico.

A suposta vítima alegou ter sido torturado pelo regime sob a repressão do movimento de contestação de fevereiro de 2011 contra a dinastia sunita do Khalifa para reivindicar uma monarquia constitucional.

"É uma vitória para o povo do Bahrein", comemorou Sayed Al Wadaei, diretor do Instituto do Bahrein para os Direitos Democráticos.

Após esta decisão, a advogada do queixoso, Sue Willman, disse que espera uma reunião "nas próximas semanas" com as autoridades britânicas encarregadas de investigar crimes de guerra.

Os defensores dos direitos humanos esperam que a polícia britânica examine as alegações de envolvimento direto de Naser bin Hamad Al Khalifa em casos de tortura de presos políticos.

O príncipe, que visita regularmente o Reino Unido, considera esse Estado como sua "segunda casa", segundo Wadaei. A decisão desta terça-feira pode, se necessário, envolver detenção.

As autoridades do Bahrein são acusadas ​​de cometer várias violações dos direitos humanos durante a repressão do movimento de 2011, liderado pela maioria xiita do reino.

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Esta decisão, tornada pública nesta terça-feira em Londres, contradiz a de 2012 da promotoria britânica, que concedeu ao príncipe imunidade em território britânico.

A suposta vítima alegou ter sido torturado pelo regime sob a repressão do movimento de contestação de fevereiro de 2011 contra a dinastia sunita do Khalifa para reivindicar uma monarquia constitucional.

"É uma vitória para o povo do Bahrein", comemorou Sayed Al Wadaei, diretor do Instituto do Bahrein para os Direitos Democráticos.

Após esta decisão, a advogada do queixoso, Sue Willman, disse que espera uma reunião "nas próximas semanas" com as autoridades britânicas encarregadas de investigar crimes de guerra.

Os defensores dos direitos humanos esperam que a polícia britânica examine as alegações de envolvimento direto de Naser bin Hamad Al Khalifa em casos de tortura de presos políticos.

O príncipe, que visita regularmente o Reino Unido, considera esse Estado como sua "segunda casa", segundo Wadaei. A decisão desta terça-feira pode, se necessário, envolver detenção.

As autoridades do Bahrein são acusadas ​​de cometer várias violações dos direitos humanos durante a repressão do movimento de 2011, liderado pela maioria xiita do reino.

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