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Juncker: rumores de reestruturação da dívida grega são 'infundados'

Chefe dos ministros da zona do euro defendeu o plano de resgate para o país e disse que resstruturação não é opção

Jean-Claude Juncker: programas são sólidos e vão resolver a crise grega (Patrik Stollarz/Getty Images)
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Da Redação

Publicado em 15 de abril de 2011 às 18h31.

Washington - O chefe dos ministros das Finanças da zona do euro, Jean-Claude Juncker, afirmou nesta sexta-feira em Washington que os "rumores" sobre uma reestruturação da dívida da Grécia são "totalmente infundados".

"Todos esses rumores e especulações sobre a reestruturação da dívida grega são totalmente infundados, disse Juncker a jornalistas em Washington.

"Não é sequer uma opção", completou.

Anteriormente, o primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, ao apresentar ao governo um "mapa do caminho" nesta sexta-feira para sair da crise, tinha dito que a "Grécia resolverá seus problemas com profundidade, não reestruturando sua dívida, mas reestruturando o país".

Juncker insistiu que "os mercados se equivocam quando consideram que os programas em curso e os que estão sendo negociados não são suficientemente sólidos. São sólidos e estamos convencidos de que - se forem colocados em prática da forma indicada - terão êxito".

O ministro da Economia alemão, Wolfgang Schauble, disse nesta sexta-feira lamentar que comentários seus sobre a dívida da Grécia e sua eventual reestruturação tivessem sido "mal-interpretados".

"O que os veículos da imprensa fizeram foi enganoso", afirmou, paralelamente uma reunião de ministros da Economia do G20 em Washington.

Schauble tinha dito à revista Die Welt que se uma análise da viabilidade da dívida grega em junho mostrar que a Grécia não está em uma trajetória sustentável "seria necessário decidir algo", evocando "novas medidas".

Isso foi interpretado por analistas como o reconhecimento de que a Alemanha considerava uma reestruturação da dívida grega.

Por sua vez, o encarregado para a Europa do FMI, Antonio Borges, disse que a Grécia não deve interromper os esforços e será capaz de voltar aos mercados para refinanciar sua dívida colossal.

"Não é o momento de abandonar ou afrouxar a determinação", estimou em coletiva de imprensa paralelamente à reunião de primavera (no Hemisfério Norte) do FMI em Washington.

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Washington - O chefe dos ministros das Finanças da zona do euro, Jean-Claude Juncker, afirmou nesta sexta-feira em Washington que os "rumores" sobre uma reestruturação da dívida da Grécia são "totalmente infundados".

"Todos esses rumores e especulações sobre a reestruturação da dívida grega são totalmente infundados, disse Juncker a jornalistas em Washington.

"Não é sequer uma opção", completou.

Anteriormente, o primeiro-ministro grego, Georges Papandreou, ao apresentar ao governo um "mapa do caminho" nesta sexta-feira para sair da crise, tinha dito que a "Grécia resolverá seus problemas com profundidade, não reestruturando sua dívida, mas reestruturando o país".

Juncker insistiu que "os mercados se equivocam quando consideram que os programas em curso e os que estão sendo negociados não são suficientemente sólidos. São sólidos e estamos convencidos de que - se forem colocados em prática da forma indicada - terão êxito".

O ministro da Economia alemão, Wolfgang Schauble, disse nesta sexta-feira lamentar que comentários seus sobre a dívida da Grécia e sua eventual reestruturação tivessem sido "mal-interpretados".

"O que os veículos da imprensa fizeram foi enganoso", afirmou, paralelamente uma reunião de ministros da Economia do G20 em Washington.

Schauble tinha dito à revista Die Welt que se uma análise da viabilidade da dívida grega em junho mostrar que a Grécia não está em uma trajetória sustentável "seria necessário decidir algo", evocando "novas medidas".

Isso foi interpretado por analistas como o reconhecimento de que a Alemanha considerava uma reestruturação da dívida grega.

Por sua vez, o encarregado para a Europa do FMI, Antonio Borges, disse que a Grécia não deve interromper os esforços e será capaz de voltar aos mercados para refinanciar sua dívida colossal.

"Não é o momento de abandonar ou afrouxar a determinação", estimou em coletiva de imprensa paralelamente à reunião de primavera (no Hemisfério Norte) do FMI em Washington.

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