Jovem planejou massacre de Newtown por anos e buscou recorde
Adam Lanza tinha como objetivo superar o número de vítimas de outros tiroteios em massa, segundo policiais
Da Redação
Publicado em 18 de março de 2013 às 12h57.
Nova York - O autor do massacre escolar de Newtown (Connecticut, EUA), Adam Lanza, planejou a ação durante anos e tinha como objetivo superar o número de vítimas de outros tiroteios em massa, segundo indicaram fontes policiais citadas nesta segunda-feira pelo jornal "Daily News".
No tiroteio de Newtown, ocorrido em 14 de dezembro, morreram 20 crianças e seis adultos, além do autor, que previamente tinha matado sua mãe, Nancy, na casa na qual ambos viviam.
A polícia encontrou no quarto do jovem uma folha de 2,1 metros de comprimento e 1,2 de largura com cálculos, elaborada com uma impressora especial, com todos os tipos de detalhes de assassinatos em massa ou de tentativas de assassinato cometidos anteriormente.
A folha contém cerca de 500 nomes, números de vítimas e detalhes sobre as armas usadas (como modelos e fabricantes). Trata-se de uma investigação tão exaustiva que deve durar anos, segundo os agentes.
"Era a obra de um jogador de videogames, e (as autoridades) acham que seu objetivo era colocar seu nome no primeiro lugar da lista", afirmou ao jornal uma fonte policial que participou, na semana passada, em Nova Orleans, de uma convenção de chefes de polícia estaduais de EUA. Na ocasião, o coronel da polícia de Connecticut, Danny Stebbins, explicou alguns detalhes do massacre.
A polícia acredita que Lanza elegeu uma escola primária porque era onde poderia encontrar menor resistência e conseguir o maior número de vítimas mortais.
Lanza se suicidou um pouco antes da polícia chegar à escola Sandy Hook e os investigadores acham que isso também está relacionado com os videogames: no código de um jogador, "se outro te mata, tira seus pontos. Acham que é por isso que se matou", acrescentou a fonte.
Outros elementos de sua ação também são aprendidos nos videogames, como a chamada "recarga tática" (mudar de carregador antes de entrar em um quarto, inclusive se o que estiver usando não estiver vazio) ou a mudança de uma pistola quando teve um problema menor com o fuzil semi-automático AR-15 que usou inicialmente.
Os investigadores acham que a mãe do autor do massacre, que gostava muito de armas, permitiu a crescente obsessão de seu filho com os dispositivos e os jogos violentos sem perceber que começava a se transformar em um garoto perigoso.
Lanza, que sofria uma variante do autismo, tinha os vidros de sua janela cobertos de plástico para se isolar do mundo exterior, de modo que nem um raio de luz entrava em seu quarto.
A polícia de Connecticut deve divulgar um relatório completo sobre o tiroteio, mas uma porta-voz indicou nesta segunda à Agência Efe que ainda não há uma data prevista para sua publicação.
Nova York - O autor do massacre escolar de Newtown (Connecticut, EUA), Adam Lanza, planejou a ação durante anos e tinha como objetivo superar o número de vítimas de outros tiroteios em massa, segundo indicaram fontes policiais citadas nesta segunda-feira pelo jornal "Daily News".
No tiroteio de Newtown, ocorrido em 14 de dezembro, morreram 20 crianças e seis adultos, além do autor, que previamente tinha matado sua mãe, Nancy, na casa na qual ambos viviam.
A polícia encontrou no quarto do jovem uma folha de 2,1 metros de comprimento e 1,2 de largura com cálculos, elaborada com uma impressora especial, com todos os tipos de detalhes de assassinatos em massa ou de tentativas de assassinato cometidos anteriormente.
A folha contém cerca de 500 nomes, números de vítimas e detalhes sobre as armas usadas (como modelos e fabricantes). Trata-se de uma investigação tão exaustiva que deve durar anos, segundo os agentes.
"Era a obra de um jogador de videogames, e (as autoridades) acham que seu objetivo era colocar seu nome no primeiro lugar da lista", afirmou ao jornal uma fonte policial que participou, na semana passada, em Nova Orleans, de uma convenção de chefes de polícia estaduais de EUA. Na ocasião, o coronel da polícia de Connecticut, Danny Stebbins, explicou alguns detalhes do massacre.
A polícia acredita que Lanza elegeu uma escola primária porque era onde poderia encontrar menor resistência e conseguir o maior número de vítimas mortais.
Lanza se suicidou um pouco antes da polícia chegar à escola Sandy Hook e os investigadores acham que isso também está relacionado com os videogames: no código de um jogador, "se outro te mata, tira seus pontos. Acham que é por isso que se matou", acrescentou a fonte.
Outros elementos de sua ação também são aprendidos nos videogames, como a chamada "recarga tática" (mudar de carregador antes de entrar em um quarto, inclusive se o que estiver usando não estiver vazio) ou a mudança de uma pistola quando teve um problema menor com o fuzil semi-automático AR-15 que usou inicialmente.
Os investigadores acham que a mãe do autor do massacre, que gostava muito de armas, permitiu a crescente obsessão de seu filho com os dispositivos e os jogos violentos sem perceber que começava a se transformar em um garoto perigoso.
Lanza, que sofria uma variante do autismo, tinha os vidros de sua janela cobertos de plástico para se isolar do mundo exterior, de modo que nem um raio de luz entrava em seu quarto.
A polícia de Connecticut deve divulgar um relatório completo sobre o tiroteio, mas uma porta-voz indicou nesta segunda à Agência Efe que ainda não há uma data prevista para sua publicação.