Jornalista e professor são libertados após 5 meses na Síria
Após cinco meses de sequestro na Síria, o jornalista italiano Domenico Quirico e o professor universitário Pierre Piccinin da Prata foram libertados
Da Redação
Publicado em 9 de setembro de 2013 às 14h11.
Bruxelas - Após cinco meses de sequestro na Síria , o jornalista italiano Domenico Quirico e o professor universitário Pierre Piccinin da Prata foram libertados e chegaram na noite de ontem no aeroporto militar de Roma, sendo que o acadêmico chegou à Bélgica na madrugada desta segunda-feira.
O primeiro-ministro da Bélgica , Elio di Rupo, anunciou a libertação dos dois europeus e compartilhou "o alívio e a emoção de seus familiares" com uma mensagem publicada ontem em seu perfil do Twitter.
O Ministério das Relações Exteriores da Bélgica confirmou o apoio do governo aos familiares de Piccinin e assegurou que nenhum tipo de resgate teria sido pago.
O professor foi recebido por seus familiares mais próximos e por representantes do governo belga. Segundo o diretor da unidade de Crise da Bélgica, Jaak Raspas, em declarações ao jornal belga "Le Soir", o professor se encontra "bem de saúde".
Piccinin tinha desaparecido junto ao jornalista italiano Domenico Quirico no último mês de abril no limite ocidental da Síria, na fronteira do país com o Líbano.
Após três meses de cativeiro, os sequestrados foram autorizados a falar com seus parentes em junho, uma chamada que confirmou que os reféns estavam vivos, embora só tenham sido libertados neste domingo.
Em entrevista à emissora "RTL", Piccinin assegurou que, durante o tempo em que esteve sequestrado, ele e seu companheiro escutaram uma conversa em que os sequestradores falavam que ataque químico do último dia 21 de agosto teria sido perpetrado pelos rebeldes sírios e não pelo regime do presidente Bashar al-Assad .
"É um dever moral dizer isso. Não foi o governo de Bashar al-Assad que utilizou gás sarin ou outro gás de combate", assegurou o professor belga, que, no entanto, não apresentou mais detalhes sobre a informação que escutou ao lado do jornalista italiano.
Em declarações ao jornal "La Stampa", Quirico confirmou ter escutado essa conversa, mas ressaltou que seria impossível confirmar a identidade dos participantes.
"É uma loucura dizer que eu sei que não foi Assad que utilizou o gás", afirmou Quirico, se distanciando das palavras do professor belga.
O jornalista italiano, correspondente do "La Stampa" em países em conflito, e Pierre Piccinin foram recebidos na noite de ontem pela ministra italiana das Relações Exteriores, Emma Bonino, no aeroporto militar de Roma.
Posteriormente, o professor belga seguiu viagem até o aeroporto de Melsbroek, a poucos quilômetros de Bruxelas, onde aterrissou pouco antes das seis da manhã de hoje.
Bruxelas - Após cinco meses de sequestro na Síria , o jornalista italiano Domenico Quirico e o professor universitário Pierre Piccinin da Prata foram libertados e chegaram na noite de ontem no aeroporto militar de Roma, sendo que o acadêmico chegou à Bélgica na madrugada desta segunda-feira.
O primeiro-ministro da Bélgica , Elio di Rupo, anunciou a libertação dos dois europeus e compartilhou "o alívio e a emoção de seus familiares" com uma mensagem publicada ontem em seu perfil do Twitter.
O Ministério das Relações Exteriores da Bélgica confirmou o apoio do governo aos familiares de Piccinin e assegurou que nenhum tipo de resgate teria sido pago.
O professor foi recebido por seus familiares mais próximos e por representantes do governo belga. Segundo o diretor da unidade de Crise da Bélgica, Jaak Raspas, em declarações ao jornal belga "Le Soir", o professor se encontra "bem de saúde".
Piccinin tinha desaparecido junto ao jornalista italiano Domenico Quirico no último mês de abril no limite ocidental da Síria, na fronteira do país com o Líbano.
Após três meses de cativeiro, os sequestrados foram autorizados a falar com seus parentes em junho, uma chamada que confirmou que os reféns estavam vivos, embora só tenham sido libertados neste domingo.
Em entrevista à emissora "RTL", Piccinin assegurou que, durante o tempo em que esteve sequestrado, ele e seu companheiro escutaram uma conversa em que os sequestradores falavam que ataque químico do último dia 21 de agosto teria sido perpetrado pelos rebeldes sírios e não pelo regime do presidente Bashar al-Assad .
"É um dever moral dizer isso. Não foi o governo de Bashar al-Assad que utilizou gás sarin ou outro gás de combate", assegurou o professor belga, que, no entanto, não apresentou mais detalhes sobre a informação que escutou ao lado do jornalista italiano.
Em declarações ao jornal "La Stampa", Quirico confirmou ter escutado essa conversa, mas ressaltou que seria impossível confirmar a identidade dos participantes.
"É uma loucura dizer que eu sei que não foi Assad que utilizou o gás", afirmou Quirico, se distanciando das palavras do professor belga.
O jornalista italiano, correspondente do "La Stampa" em países em conflito, e Pierre Piccinin foram recebidos na noite de ontem pela ministra italiana das Relações Exteriores, Emma Bonino, no aeroporto militar de Roma.
Posteriormente, o professor belga seguiu viagem até o aeroporto de Melsbroek, a poucos quilômetros de Bruxelas, onde aterrissou pouco antes das seis da manhã de hoje.