Jordanianos votam em legislativas boicotadas por islamitas
Diante da ausência das forças islamitas, a vitória dos chefes tribais, das personalidades próximas ao regime e dos empresários parece garantida
Da Redação
Publicado em 23 de janeiro de 2013 às 07h36.
Amã - Os jordanianos votavam nesta terça-feira em legislativas boicotadas pelos islamitas, que, segundo as previsões, levarão a um parlamento sem oposição e pouco inclinado a realizar reformas.
Diante da ausência das forças islamitas, a vitória dos chefes tribais, das personalidades próximas ao regime e dos empresários parece garantida, consideram os analistas.
Cerca de 2,3 milhões de jordanianos estão convocados às urnas para designar 150 representantes por um período de quatro anos na câmara baixa do Parlamento. Há um total de 1.425 candidatos, entre os quais figuram 191 mulheres.
A Irmandade Muçulmana exige uma revisão da distribuição das circunscrições eleitorais, que considera injusta. Também exige a instauração de um sistema parlamentar no qual o primeiro-ministro proceda da maioria parlamentar e deixe de ser nomeado pelo rei.
Embora a Jordânia não tenha vivido as consequências da Primavera Árabe, o país costuma ser palco de manifestações contra a corrupção e a favor de reformas.
Estas eleições não permitirão uma mudança, considera o analista político Labib Kamhawi. "A oposição seguirá se expressando pacificamente nas ruas. E acredito que, depois das eleições, exigirá a dissolução do parlamento, o que nos obriga a voltar a começar do zero", afirma.
Amã - Os jordanianos votavam nesta terça-feira em legislativas boicotadas pelos islamitas, que, segundo as previsões, levarão a um parlamento sem oposição e pouco inclinado a realizar reformas.
Diante da ausência das forças islamitas, a vitória dos chefes tribais, das personalidades próximas ao regime e dos empresários parece garantida, consideram os analistas.
Cerca de 2,3 milhões de jordanianos estão convocados às urnas para designar 150 representantes por um período de quatro anos na câmara baixa do Parlamento. Há um total de 1.425 candidatos, entre os quais figuram 191 mulheres.
A Irmandade Muçulmana exige uma revisão da distribuição das circunscrições eleitorais, que considera injusta. Também exige a instauração de um sistema parlamentar no qual o primeiro-ministro proceda da maioria parlamentar e deixe de ser nomeado pelo rei.
Embora a Jordânia não tenha vivido as consequências da Primavera Árabe, o país costuma ser palco de manifestações contra a corrupção e a favor de reformas.
Estas eleições não permitirão uma mudança, considera o analista político Labib Kamhawi. "A oposição seguirá se expressando pacificamente nas ruas. E acredito que, depois das eleições, exigirá a dissolução do parlamento, o que nos obriga a voltar a começar do zero", afirma.