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Japão recebe combustível nuclear pela 1ª vez desde Fukushima

O comboio demorou dois meses e meio para chegar ao destino, onde foi recebido por 50 manifestantes antinucleares

Comboio de combustível nuclear MOX chegou nesta quinta-feira ao porto próximo à central de destino de Takahama, no Japão (©afp.com / Kazuhiro Nogi)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2013 às 07h55.

Takahama - Um comboio de combustível nuclear MOX que saiu da França em abril chegou nesta quinta-feira ao porto próximo à central de destino de Takahama (oeste do Japão).

Esta é a primeira carga deste combustível (uma mistura de óxidos de urânio e plutônio) que o Japão recebe desde o acidente nuclear na central de Fukushima, provocada pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011.

O "Pacific Heron" e o "Pacific Egret", dois navios especializados idênticos, saíram do porto francês de Cherburgo em 17 de com destino ao Japão, seguindo um itinerário secreto.

Os navios são operados pela empresa britânica PNTL, filial da International Nuclear Services, o grupo francês Areva e empresas elétricas japonesas.

O combustível é transportado apenas em um dos navios (o outro o acompanha por precaução), em embalagens específicas de 30 cm de espessura que pesam uma centena de toneladas cada para 10 toneladas de material atômico, segundo a Areva, responsável pelo retratamento.

O comboio demorou dois meses e meio para chegar ao destino, onde foi recebido por 50 manifestantes antinucleares.

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Takahama - Um comboio de combustível nuclear MOX que saiu da França em abril chegou nesta quinta-feira ao porto próximo à central de destino de Takahama (oeste do Japão).

Esta é a primeira carga deste combustível (uma mistura de óxidos de urânio e plutônio) que o Japão recebe desde o acidente nuclear na central de Fukushima, provocada pelo terremoto e tsunami de 11 de março de 2011.

O "Pacific Heron" e o "Pacific Egret", dois navios especializados idênticos, saíram do porto francês de Cherburgo em 17 de com destino ao Japão, seguindo um itinerário secreto.

Os navios são operados pela empresa britânica PNTL, filial da International Nuclear Services, o grupo francês Areva e empresas elétricas japonesas.

O combustível é transportado apenas em um dos navios (o outro o acompanha por precaução), em embalagens específicas de 30 cm de espessura que pesam uma centena de toneladas cada para 10 toneladas de material atômico, segundo a Areva, responsável pelo retratamento.

O comboio demorou dois meses e meio para chegar ao destino, onde foi recebido por 50 manifestantes antinucleares.

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