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Japão assinará pela 1ª vez declaração contra armas nucleares

Governo decidiu assinar declaração conjunta das Nações Unidas que pede que os países não usem armas nucleares sob nenhuma circunstância

Diretor-geral da Agência de Energia Atômica Internacional, Yukiya Amano, durante reunião com ministro da Indústria, Comércio e economia, Toshimitsu Motegi (Toru Hanai/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2013 às 23h14.

Tóquio - O governo japonês decidiu assinar pela primeira vez uma declaração conjunta das Nações Unidas que pede que os países não usem armas nucleares sob nenhuma circunstância, segundo fontes do Executivo japonês citadas pela agência 'Kyodo'.

A ONU apresentou declarações similares em outras três ocasiões, mas o Japão até agora havia decido não apoiá-las por considerar que se chocavam com a estratégia de 'guarda-chuva nuclear' dos Estados Unidos.

Com esta estratégia defensiva dissuasória Washington protege o Japão e outros aliados da região da ameaça nuclear da Coreia do Norte.

Finalmente, Tóquio se unirá a mais de 80 países em comunicado que será apresentado provavelmente no dia 17 de Outubro em reunião da Primeira Comissão da Assembleia Geral da ONU, encarregada de assunto de desarmamento e segurança internacional.

A declaração, impulsionada pela Nova Zelândia, não será vinculativa, segundo as fontes citadas pela 'Kyodo', que revelaram que a figura do ministro das Relações Exteriores, Fumio Kishida, foi decisiva nesta mudança de postura.

O chanceler japonês é original de Hiroshima, cidade destruída por uma bomba atômica em 1945, e 'considera que o Japão não pode seguir opondo-se às iniciativas das Nações Unidas para que os países abandonem o uso das armas nucleares'. EFE

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Tóquio - O governo japonês decidiu assinar pela primeira vez uma declaração conjunta das Nações Unidas que pede que os países não usem armas nucleares sob nenhuma circunstância, segundo fontes do Executivo japonês citadas pela agência 'Kyodo'.

A ONU apresentou declarações similares em outras três ocasiões, mas o Japão até agora havia decido não apoiá-las por considerar que se chocavam com a estratégia de 'guarda-chuva nuclear' dos Estados Unidos.

Com esta estratégia defensiva dissuasória Washington protege o Japão e outros aliados da região da ameaça nuclear da Coreia do Norte.

Finalmente, Tóquio se unirá a mais de 80 países em comunicado que será apresentado provavelmente no dia 17 de Outubro em reunião da Primeira Comissão da Assembleia Geral da ONU, encarregada de assunto de desarmamento e segurança internacional.

A declaração, impulsionada pela Nova Zelândia, não será vinculativa, segundo as fontes citadas pela 'Kyodo', que revelaram que a figura do ministro das Relações Exteriores, Fumio Kishida, foi decisiva nesta mudança de postura.

O chanceler japonês é original de Hiroshima, cidade destruída por uma bomba atômica em 1945, e 'considera que o Japão não pode seguir opondo-se às iniciativas das Nações Unidas para que os países abandonem o uso das armas nucleares'. EFE

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