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Irã não está na lista de convidados para reunião sobre Síria

John Kerry e o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, se reunirão no dia 13 de janeiro para decidir se o Irã deve ser convidado ao encontro

Bandeira do Irã: os Estados Unidos indicaram que o Irã não deve fazer parte da conferência de paz porque se nega a apoiar a declaração de Genebra. (AFP)

Bandeira do Irã: os Estados Unidos indicaram que o Irã não deve fazer parte da conferência de paz porque se nega a apoiar a declaração de Genebra. (AFP)

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Da Redação

Publicado em 6 de janeiro de 2014 às 18h34.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, começou a enviar nesta segunda-feira os convites para a conferência de paz sobre a Síria, que será realizada no dia 22 de janeiro, disse o porta-voz da organização, Farhan Haq, acrescentando que o Irã não está na primeira lista de convidados.

O secretário de Estado americano, John Kerry, e o ministro das Relações Exteriores russo, Serguei Lavrov, se reunirão no dia 13 de janeiro para decidir se o Irã deve ser convidado para o encontro, afirmou o porta-voz.

"O Irã não estava entre os primeiros convidados", disse Haq. Kerry e Lavrov se reunirão "e temos muita esperança de que cheguem a um acordo sobre a participação de Teerã", acrescentou.

Não se sabe ainda se o enviado da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, participará do encontro de 13 de janeiro.

A Rússia pressionou para que o Irã participe das tentativas da comunidade internacional de solucionar o conflito sírio, que já dura 34 meses.

Ban também se manifestou a favor do envolvimento do Irã, mas os Estados Unidos e outros países ocidentais resistem em dar a Teerã um lugar de destaque nas conversações que serão realizadas na Suíça.

O encontro de 22 de janeiro tem como objetivo ajudar a implementar uma declaração adotada em junho de 2012 pelas grandes potências em Genebra. O documento destaca a necessidade de um governo de transição na Síria.

Os Estados Unidos indicaram que o Irã não deve fazer parte da conferência de paz porque se nega a apoiar a declaração de Genebra.

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